Segundo turno de eleições presidenciais no país é disputado por candidato correísta Andrés Arauz e representante do setor financeiro Guillermo Lasso
Observadora na eleição equatoriana, a gaúcha se emocionou com o avanço social do correísmo, mesmo diante do intenso lawfare contra lideranças como o próprio Rafael Correia, exilado na Bélgica.
Candidato a presidente da Revolução Cidadã lembrou os três grandes eixos da sua proposta de governo: trabalho, dignidade e futuro
País é o quarto país em toda a América mais afetado pelo coronavírus (atrás somente de Estados Unidos, Canadá e Brasil)
O povo equatoriano deu a todo o continente, por meio de uma heroica e brava mobilização nos últimos 11 dias, algumas importantes lições. Primeiro, demonstrou inválido aquele pensamento que predica um “unilateralismo” da história, no qual a mão que açoita com a chibata nunca vê o chicote retornar contra si. Há na história, como sempre houve, espaço para o povo.
Por Pedro Marin
A polícia equatoriana, sob ordens do governo de Lenin Moreno, invadiu nesta quinta-feira (26) a sede da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Mitad del Mundo, perto da capital Quito. Na ação, sem respaldo legal, houve o confisco criminoso de bens do bloco regional, além da derrubada da estátua do ex-presidente argentino Néstor Kirchner. Embora a Assembleia Nacional do Equador, dominada pela direita, tenha aprovado, em agosto, a retirada da estátua, o edifício da Unasul goza de imunidade.
O presidente do Equador, Lenín Moreno, se pronunciou nesta segunda-feira (14) sobre a crise política na Venezuela e as ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, que disse não “dispensar” a possibilidade de intervir militarmente no país sul-americano.
Visivelmente emocionado, Rafael Correa se despediu da presidência do Equador na manhã desta quarta-feira (24), depois de dez anos no cargo, e transferiu a faixa presidencial ao seu sucessor, Lenín Moreno. Em seu primeiro discurso, o novo presidente reconheceu os avanços obtidos na última década com a Revolução Cidadã e admitiu que “ainda há muito por fazer”.
Por Mariana Serafini
A vitória obtida pela Aliança País nas eleições deste domingo (2) confirma que o povo equatoriano soube discernir o que estava em jogo: a continuidade de um governo que marcou um antes e um depois na história contemporânea do Equador e o salto suicida no vazio, imitando a tragédia argentina.
Por Atílio Borón*, no Página 12
O presidente eleito do Equador, Lenín Moreno, agradeceu aos eleitores neste domingo (2) o apoio e pediu ajuda aos equatorianos para governar. “Com o coração na mão, agradeço a todos os que em paz e harmonia foram votar. Serei o presidente de todos e vocês vão me ajudar”, disse.