A organização não governamental (ONG) de direitos humanos Anistia Internacional informou nesta quinta-feira (16) que milícias da Líbia, que ajudaram a derrubar o governo do ex-presidente Muammar Kadafi, espalham uma onda de violência e medo no país.
Uma missão da China chegou à Líbia neste sábado (4) para discutir com as novas autoridades do país árabe assuntos relacionados à transição política e à reconstrução após o fim da guerra civil no ano passado. O novo governo líbio tomou o poder com a ajuda do imperialismo estadunidense e da União Europeia. As forças da oposição a Muamar Kadafi assassinaram o presidente em outubro do ano passado. O país ainda não curou as chagas da guerra civil e da intervenção estrangeira.
Uma missão da China chegou à Líbia neste sábado (4) para discutir com as novas autoridades do país árabe assuntos relacionados à transição política e à reconstrução após o fim da guerra civil no ano passado. O novo governo líbio tomou o poder com a ajuda do imperialismo estadunidense e da União Europeia. As forças da oposição a Muamar Kadafi assassinaram o presidente em outubro do ano passado. O país ainda não curou as chagas da guerra civil e da intervenção estrangeira.
Os Estados Unidos enviaram 12 mil soldados para a Líbia na primeira fase de mobilizações para ocupação da nação do Norte da África. De acordo com o diário árabe Asharq Alawsat, as tropas chegarão a Brega, sob a suposta premissa de gerar "estabilidade" e "segurança".
Assessores do novo governo líbio defenderam nesta sexta-feira (6) a tese de que desarmar e reinserir socialmente milhares de milicianos baseados na capitgal, Trípoli, é a maneira mais conveniente para aplacar tensões e evitar novos episódios violentos.
O Conselho Nacional de Transição da Líbia nomeou Yussef al-Mangoush como novo chefe militar do país. Mangoush é um ex-comandante das forças do coronel Muamar Khadafi, mas se aposentou há dez anos.
Confrontos armados explodiram nesta terça-feira (3) no centro de Trípoli, capital da Líbia, mais de dois meses depois da morte do ex-líder Muamar Kadafi.
Faz um frio incompreensível em Trípoli, nesse fim de semana de Ano Novo, muita chuva que inunda as ruas, o que me faz lembrar de Londres, nessa época do ano, como se eu não estivesse no litoral Mediterrâneo do Maghreb. Estou hospedado num modesto hotel familiar, perto da rua Omar Muktar, barato e limpo, mas meu quarto não oferece outro aquecimento além de uma pilha de acolchoados turcos, de veludo.
Por Franklin Lamb
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, chegou neste sábado (17) a Trípoli para realizar a primeira visita de um chefe do Pentágono à Líbia, para manter entendimentos com o governo golpista instalado no país norte-africano com a ajuda do imperialismo estadunidense e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O governo interino criado na Líbia depois de uma sangrenta guerra contra o líder Muamar Kadafi tentou maquiar de legitimidade o capítulo mais sombrio da chamada Primavera Árabe, obscurecido pela devastadora intervenção do braço armado do imperialismo, a Otan.
Por Ulisses Canales*, na agência Prensa Latina
O clima tenso imperava nesta segunda-feira (12) em Trípoli, capital da Líbia, após confrontos pelo controle do aeroporto local entre ex-"rebeldes" do denominado Exército Nacional Líbio (ENL) e das brigadas de Zintan, que causaram ao menos quatro mortos.
"Abdeljalil tem muitas perguntas a responder. O regime não mudou. Esses são sempre os mesmos que oprimem e marginalizam as cidades", declarou Tahani al-Sharif, uma advogada de Bengazi.