O líder da Líbia, Muamar Kadafi, pediu nesta segunda-feira (15) aos cidadãos do país que resistam e se preparem para libertar as cidades tomadas pelos contrarrevolucionários.
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, exigiu mais uma vez que a Aliança Militar do Atlântico Norte (Otan) cesse os bombardeios contra o povo da Líbia, após os aviões da organização terem provocado outra matança de civis, dos quais 33 eram crianças.
Um grupo de políticos e ativistas sociais brasileiros embarca neste domingo (14) rumo à Líbia, atendendo a convite do dos Comitês Populares líbios.
Em cerca de quatro de meses de guerra contra a Líbia, a Otan já bombardeou 1600 objetivos civis provocando um número de mortos difícil de determinar, mas que já andará próximo dos dois milhares, de acordo com os dados disponíveis. Só esta segunda-feira (08), nos arredores da cidade de Zliten, pelo menos 85 pessoas perderam a vida em dois bombardeios da Aliança Atlântica.
Aviões da Otan bombardearam Trípoli ontem, na noite do dia 9 e, nesta quarta (10), deu sequência à estratégia sangrenta de destruição de infraestruturas para obrigar que o governo leal ao líder Muamar Kadafi se renda. Pouco antes dos ataques, a televisão líbia mostrou imagens de Jamis Kadafi, filho do líder líbio, cuja morte foi anunciada na semana passada por meios insurgentes após um bombardeio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra a população de Zliten (leste).
O regime líbio acusou nesta terça-feira (9) a Otan de ter matado 85 civis 85 civis – 33 crianças, 32 mulheres e 20 homens pertencentes a 12 famílias. Os civis morreram na segunda-feira (8) em Majer.,em ataques aéreos contra um povoado próximo à cidade de Zliten (este).
Como forma de apertar o torniquete contra a economia líbia, a União Europeia (UE) aprovou nesta terça-feira (9) novas sanções contra o governo de Muamar Kadafi, presidente da Líbia. Os europeus proibiram negociações com a empresa al-Sharara, que explora campos de petróleo, e com o organismo responsável pelo desenvolvimento dos centros administrativos.
Os contrarrevolucionários líbios dissolveram seu gabinete executivo, segundo informou nesta segunda-feira (8) um porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), dias depois da morte do chefe de Estado-Maior dos amotinados, o general Abdel Fatah Iunes.
A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, condenou nesta segunda (8) os ataques da OTAN contra instalações da TV estatal da Líbia, ocorridos em 30 de julho, e também lamentou a morte de três funcionários.
O porta-voz do governo da Líbia, Moussa Ibrahim, negou nesta sexta-feira (5) que Khamis Kadhafi, de 28, um dos sete filhos do presidente líbio, Muammar Khadafi, tenha sido morto por forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Ibrahim classificou as informações sobre a morte de Khamis como “mentiras sujas”.
Temos de reconhecer que nem todos os governantes africanos são covardes. O coronel Kadafi, da Líbia, não se assustou com ameaças de EUA e Otan. Não abandonou o país em busca de lugar sossegado onde se esconder e esconder a família.
Por Alla Korusun, no New Eastern Outlook
O líder líbio, Muamar Khadafi, fez um discurso desafiador transmitido pela televisão estatal do país e afirmou que o povo líbio nunca vai se render às forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Kadafi falou para uma multidão em Janzur, perto de Trípoli, e afirmou que os líbios estão determinados em derrotar a Otan.