A matéria se encontra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sob a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM)
Emanuel Catori admite que foi levado pelo líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, para uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na ocasião, a empresa já tinha uma carta de confidencialidade com o laboratório chinês CanSino na negociação com o ministério para o fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões
O sócio da farmacêutica Belcher Emanuel Catori depõe nesta quarta-feira (24) na CPI da Covid. Os senadores querem aprofundar as investigações sobre a relação dele com o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Ele obteve um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para permanecer em silêncio nas perguntas que possam lhe incriminar
O relator Renan Calheiros disse que é preciso investigar com mais profundidade as relações políticas e empresárias de Ricardo Barros com Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, e do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias
Ricardo Barros acusou a CPI de afastar os fabricantes de vacina e prejudicar a aquisição dos insumos quando quem ignorou as propostas da Pfizer, do Butatan e do consórcio Covax Facility foi o governo
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), depõe nesta quinta-feira (12) na CPI da Covid. A oitiva dele vem sendo uma das mais esperadas na comissão, uma vez que o parlamentar é apontado como o mentor do esquema de corrupção na venda de vacina ao Ministério da Saúde
Em depoimento à CPI no final de junho, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que o nome do deputado Ricardo Barros teria sido mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro como o principal mentor das irregularidades na venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde
A convocação de Ricardo Barros foi sugerida pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). De acordo com o autor do requerimento, o líder do governo foi “mencionado pelo próprio presidente da República no cometimento de potenciais ilícitos no contexto de negociação e compra da Covaxin”