Fosse vivo, o baiano Sosígenes Costa faria 110 anos em 2011 – ele nasceu em 11 de novembro de 1901 e viveu até 5 de dezembro de 1968. Ele foi professor primário, telegrafista dos Correios em Ilhéus, secretário da Associação Comercial da capital do cacau, e um dos poetas mais sugestivos e imaginativos do século 20. Sua obra é uma mistura muito bem humorada de simbolismo com modernismo onde as cores da Bahia brilham em imagens fantásticas de pavões, sereias, mar, natureza e sol.
Por José Carlos Ruy
Mário Lago dizia ter feito “um acordo com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele". Nascido em 26 de novembro de 1911, ele esperava completar 100 anos, o que aconteceria em 2011. Não deu: faltaram quase dez anos para isso. Ele deixou de viver em 20 de maio de 2002, com pouco mais de 90 anos de idade.
“A educação formal tem muito o que aprender com a Casa Grande”. A afirmação é do professor Tancredo Lobo, da Universidade Regional do Cariri (URCA), que lança esta sexta-feira, 4/2, às 19h, no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o livro “Sonhos como Projeto de Vida”, resultado de seu trabalho de pesquisa na Fundação Casa Grande, ONG do município de Nova Olinda, na região do Cariri, para o doutorado em educação, na área de movimentos sociais.
Morreu, por volta das 23h30 desta terça-feira, aos 84 anos, em Brasília, o jornalista e poeta Reynaldo Jardim. Ele estava internado no Hospital do Coração e faleceu devido a um aneurisma na artéria aorta abdominal.
Vencedor dos prêmios Jabuti e Portugal Telecom de Literatura , "Leite Derramado", de Chico Buarque, será levado ao palco pelo cineasta Miguel Faria Jr. A atriz Marília Pêra viverá o protagonista, Eulálio. O espetáculo deve estrear no segundo semestre.
A Biblioteca Municipal “Capistrano de Abreu”, localizada no corredor cultural da Rua Major Agostinho, ampliou os dias de funcionamento. O espaço passará a funcionar também aos sábados, das 8h ao meio-dia, a partir do dia 05/02. De segunda a sexta-feira a biblioteca atende ao público das 8h às 21h.
Em 23 de janeiro, João Ubaldo Ribeiro completou 70 anos. A data foi festejada em Itaparica, a ilha da Baía de Todos os Santos, onde nasceu, e em Salvador. O escritor é presença marcante no panorama literário brasileiro contemporâneo. Membro da Academia Brasileira de Letras, detentor de muitos prêmios no Brasil e no exterior, traduzido em várias línguas, seus romances estão entre as melhores obras literárias de nosso país.
Zé Inácio não se deu por sentenciado, mas Aparecida mirou a palidez de seu rosto e distinguiu o enxofre da morte. Ele trouxera na bagagem o sinal da morte. Não era tão tarde quando a porta foi aberta. Não era tão tarde, e as casas e seus moradores socorriam-se de agouros. Antes que o relógio da matriz batesse às dez da noite, já não se via porta nem janela abertas.
Por Marco Albertm*
Nelson Rodrigues já havia escrito, com todo seu gênio e cinismo, que a seleção brasileira de futebol era “a pátria em calções e chuteiras, a dar rútilas botinadas, em todas as direções, como um centauro truculento”. Que cínico, nos dizíamos, que cínico e safado, praguejávamos, porque naquele ano de 1970 a distância e o distanciamento não eram possíveis.
Por Urariano Mota*
Mais conhecido como herói cubano, José Martí era antes de tudo um poeta. Aliou seu espírito mudancista à intimidade com as palavras. Fundador da literatura hispano-americana e do modernismo na América Latina, ele deixou 507 poemas, além de novelas e dramas, que influenciaram gerações de escribas no continente. O Vermelho publica alguns dos versos de José Martí abaixo. Veja também o vídeo no qual o cubano Joseito Fernandez canta "Gantanamera", que tem a letra tirada da obra de Martí.
Grande mártir da independência de Cuba em relação à Espanha, o poeta, escritor, orador e jornalista José Martí foi um dos grandes intelectuais da América Latina. Seu pensamento transcendeu as fronteiras da ilha para adquirir um caráter universal. No próximo dia 28, completa-se 158 anos de seu nascimento, e, para marcar a data, o Vermelho publica textos de e sobre Martí, cujas palavras tornaram-se bandeira para a busca de uma identidade essencialmente latina.
Tão atual em tempos de integração regional, o conceito de “Nossa América” – em oposição à américa anglo-saxã – completa 120 anos nesse mês. Foi em janeiro de 1891 que o escritor, poeta e mártir da independência cubana, José Martí, publicou, no jornal mexicano El Partido Liberal, “Nuestra América” – texto que coloca na ordem do dia a questão da identidade latino-americana. Nele, Martí propõe a união dos povos do continente como caminho contra a opressão e dominação – colonial e imperialista.