O “professor ladrão” do título é uma referência ao pesadelo de um mestre. Esclareço logo. Bem sei que a Copa do Mundo é o assunto fundamental deste mês. Mas a vida continua, dentro e fora dos estádios de futebol. Daí que é necessário falar do que não gostaríamos. Parece mesmo que não temos um minuto só de trégua, de paz, ainda que falsa. É o caso desta notícia, que copio e passo a comentar agora.
Por Urariano Mota
Quando o governo Costa e Silva resolveu baixar o Ato Institucional número 5, o famigerado AI-5, só um membro do governo teve reação contrária: o vice-presidente Pedro Aleixo disse temer o resultado dele.
Por Mouzar Benedito
Dá para falar deste gigante da mitologia grega sob diversas formas e vou me focar na que mais me toca: ele não podia ser separado de sua mãe, a Terra; precisava ter seus pés todo o tempo tocando o chão, sob pena de morrer.
Por Mazé Leite
Morreu na madrugada desta sexta-feira (18), aos 73 anos, o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. Ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu uma embolia pulmonar. O escritor era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ocupava a cadeira nº 34 desde 7 de outubro de 1993.
Nelson Rodrigues já tinha nos alertado sobre o complexo de vira-latas dos brasileiros. Excluindo-se a discriminação contra essa raça de cães tão malandra, resistente e esperta, assim como o povo brasileiro, parece que ele tinha certa razão.
Por Rafael Gonçalves de Lima, de Pequim
Os cinquenta anos do golpe militar têm favorecido discussões importantes, com uma intensidade excepcionalmente profícua. Acredito que também a crítica literária poderia contribuir para o debate e, nesses termos, comento brevemente aqui dois romances de Urariano Mota (Recife, 1950) que tratam da questão: Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997) e Soledad no Recife (SP, Boitempo, 2009).
Por Alcir Pécora
Toda a relação com qualquer cidade envolve amor e ódio. Por que com Berlim seria diferente? Mas eu pensei que poderia ser. Mas não. Felizmente não. Porque a descoberta do ódio realça o amor existente.
Por Flávio Aguiar
Se a Fifa tivesse um pouco de interesse pelo Brasil (fora o econômico, claro), pela história do Brasil, e o governo uma mínima noção de memória, adivinha qual seria o mote para a abertura da Copa do Mundo 2014? Certamente, os precisos 120 anos da chegada do futebol ao Brasil, em São Paulo, pelas mãos (ou pés) de Charles Miller, um brasileiro de origem inglesa.
Por Roniwalter Jatobá
Um bem humorado texto literário do grande escritor francês Guy de Maupassant, que se dedicou á crítica social, de costumes, sempre com um toque realista acentuado.
Entre as imagens que nos vêm a partir do 11 de setembro de 1973, do dia em que houve o golpe militar contra Salvador Allende, entre tantas imagens vivas, uma poderia ser, com razão, do presidente Allende resistindo de capacete em ultimo recurso, com alguns fiéis militantes às portas do palácio La Moneda.
Por Urariano Mota
Estive, em setembro último [de 1996 – nota da redação], no Equador, de onde só tenho lembranças lindas. Se o paraíso terrestre ainda existisse, com certeza seria parecido com o Equador.
Por Urda Alice Klueger