William Shakespeare (1564-1616) viveu três séculos antes da invenção do cinema, mas não existe outro autor que tenha sido levado tantas vezes às telas: o Internet Movie Database (IMDb) registra nada menos que 858 títulos, entre longas-metragens, telefilmes e minisséries.
Por José Geraldo Couto
O banquinho da praia de Copacabana onde um Carlos Drummond de Andrade vestido de bronze contempla o mar atrai cada vez mais turistas, que gostam de se deixarem fotografar, no verão carioca, junto ao busto do poeta que escreveu seus últimos versos há 15 anos.
Por Marcos Magalhães
Houve um tempo em que os escritores brasileiros de ficção costumavam despertar paixão entre os leitores. Jorge Amado era um deles, possivelmente o que mais paixão provocava no grande público, num grupo que incluía Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo, entre outros. Esse tempo acabou. Hoje, a relação dos brasileiros com seus autores contemporâneos é de outra ordem.
O ano começou com mudanças surpreendentes. Na lista geral dos títulos mais vendidos, a dobradinha da Companhia das Letras, que dominava o topo desde novembro com "Steve Jobs" e "As esganadas", foi desbancada por "A privataria tucana", lançado há um mês com muito barulho. Já na lista de autoajuda, foi o padre Marcelo Rossi quem perdeu o posto de mais vendido pela primeira vez em mais de um ano – e para Nietzsche, justamente o filósofo que anunciou a morte de Deus.
Pela primeira vez, em 2011, o PublishNews compilou os livros mais vendidos de um ano inteiro, de janeiro a dezembro. Os dados mostram que 566 títulos de 96 editoras conseguiram aparecer em pelo menos uma das listas – ficção, não ficção, autoajuda, negócios e infantojuvenil – ao longo do ano passado. No entanto, apenas 10 editoras emplacaram 57% (326) das obras mais vendidas, revelando o alto grau de concentração do mercado editorial brasileiro.
Escrevi, no apagar das luzes de 2011, um poema em sextilhas de cordel baseado numa das mais belas lendas do povo guarani: a Vitória Régia. O livro será ilustrado por Veruschka Guerra, um dos mais belos traços da literatura infantil brasileira, cujo talento pode ser comprovado na imagem acima reproduzida. Abaixo, os versos que descortinam a história:
Por Marco Haurélio (*)
A entrevista é antiga mas vale a pena reproduzir. A poeta fluminense Bruna Beber, jovem, de Duque de Caxias (RJ), e que adotou São Paulo para morar, falou ao Portal Literal, desde a paparicagem em torno de seu nome, até poesia e arte. Autora dos livros A fila sem fim dos demônios descontentes (7Letras, 2006) e os Balés (Língua Geral, 2009). Em 2008 venceu o 2º Prêmio Quem Acontece, na categoria revelação literária. O portal Vermelho reproduz aqui trechos daquela entrevista (José Carlos Ruy).
Fora os papéis guardados no arquivo de sua família, os manuscritos de Clarice Lispector são muito raros em coleções privadas. Com a fama cada vez maior da escritora e o número crescente de admiradores no exterior existe inclusive uma grande procura por seus documentos de parte de universidades, e Instituições, e colecionadores estrangeiros.
Por Pedro Corrêa do Lago, em seu blog
A britânica Virginia Woolf detalha em seu diário o passo a passo da silenciosa preparação da guerra, na década de 1930. Os textos foram reproduzidos em Virginia Woolf, a medida da vida, biografia de Herbert Marder (Cosac Naify). O relato é didático, mostra como o espectro da guerra é mais devastador que a própria e sentencia a morte em vida para alguns, como a da própria escritora.
Por Christiane Marcondes