Ouso enfiar minha colher no debate sobre a reforma da Previdência. Desconfio que a reforma é anacrônica. Anacrônica porque desconsiderava o terremoto tecnológico e financeiro que está a abalar os “velhos” mercados de trabalho da Era Fordista. Construídos sobre as garantias de estabilidade das relações salariais e das políticas econômicas nacionais de pleno emprego, os “velhos” mercados de trabalho sucumbiram às peripécias do Velho Capitalismo.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
O site Project Syndicate patrocinou um debate entre economistas. Joseph Stiglitz, Michael Spence e Katharina Pistor foram convocados para avaliar um mea culpa dos CEOs americanos. Na American Business Roundtable, os bacanas das grandes corporações bateram no peito para purgar os pecados cometidos em nome da maximização do “valor do acionista”.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Um dos maiores economistas brasileiros fala sobre os desafios para o Brasil superar a crise e voltar a crescer.
Por Leonardo Fernandes, do Brasil de Fato
Explicações simplistas sobre o papel do Estado na economia costumam prejudicar análises mais abrangentes sobre o desenvolvimento do país. É necessário compreender a natureza complexa do mercado a partir da articulação entre governo e iniciativa privada. Separar essas duas dimensões é um erro e impossibilita a busca por soluções para a crise brasileira. Polarizações como “vamos privatizar tudo” servem apenas para atrasar o nosso crescimento.
O professor Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos principais estudiosos das ciências econômicas do Brasil, foi um dos debatedores da crise econômica, em um evento promovido pelo mandato do deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB-BA), nesta sexta-feira (07/07), em Salvador. Na ocasião, o economista, que também foi presidente do clube Palmeiras, defendeu que a economia nacional precisa de um programa de modernização e responsabilidade fiscal, como o feito no futebol.