No dia 10 de maio, não era apenas o ex-presidente Lula indo encontrar um juiz de Curitiba para depor. Éramos 50 mil pessoas na capital do Paraná em sinergia emocionante.
Estamos vivendo no Brasil uma escalada autoritária. Depois do fechamento do Instituto Lula não há absolutamente nenhuma dúvida. A decisão é um atentado contra o direito de associação, o direito de reunião, o direito de opinião, ao pluralismo e com um conteúdo nitidamente persecutório ao ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
No depoimento do Lula ao juiz-acusador Sérgio Moro em 10 de maio teve de tudo – impedimento de intervenções dos advogados de defesa, perguntas descabidas sobre assuntos estranhos à ação, inquisição torturante por 5 horas e parcialidade nos questionamentos.
Por Jeferson Miola*
A rede varejista Marisa foi alvo de pesadas críticas nas redes sociais nas últimas 48 horas. Errou, feio, em uma piada com o nome de dona Marisa Letícia, esposa falecida do ex-presidente Lula. Além do processo a que responde por trabalho escravo e lavagem de dinheiro, a empresa será processada pela família da ex-primeira-dama, por ultraje à sua memória.
A defesa do ex-presidente Lula anunciou em nota neste sábado (12) que a revista Veja "será responsabilizada judicialmente, na forma do artigo 12, parágrafo único, do Código Civil, pelo intolerável atentado à memória de Dona Marisa por meio de mentiras e distorções".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu da decisão do juiz substituto Ricardo Leite, que mandou fechar o Instituto Lula. A decisão do magistrado havia sido largamente contestada nos meios jurídicos.
Para jurista, depoimento de Lula mostrou que "não há o menor indício de prova" contra o ex-presidente. Mas interesses por trás da Lava Jato são poderosos: "Moro é um grande amigo dos Estados Unidos".
Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins divulgaram nota na tarde desta sexta-feira (12) manifestando-se a respeito do conteúdo das delações premiadas do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura.
Vivemos um preâmbulo eleitoral em que se busca tornar inelegível o líder Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2018. O ex-presidente da República é vítima de uma onda persecutória de setores do Judiciário e da mídia corporativa não por causa de erros, mas em razão dos acertos de seu governo, que garantiu as maiores conquistas populares da história do Brasil.
Os advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins, que trabalham para ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusam a Petrobras de impedir a defesa do petista de ter acesso a documentos relativos à denúncia do Ministério Público contra ele.
A comentarista de economia da Globo, Mirian Leitão, resolveu fazer uma análise do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de não responder a "vários pontos nebulosos" feito pelo juiz Sérgio Moro nessa quarta-feira (10), em Curitiba.
A expectativa pelo primeiro encontro entre o ex-presidente Lula e o juiz Sérgio Moro era grande, mas parece que não foi atendida. O encontro colocado como "embate", como se se tratasse de acusação e defesa e não de juiz e defesa, acabou praticamente "neutro", acreditam cientistas políticos de diferentes linhas de pensamento, consultados pelo JB. Para eles, contudo, a sessão de cinco horas e dez minutos serviu para pelo menos uma coisa, alavancar a candidatura petista para 2018.