O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, saiu em defesa do ex-presidente Lula nesta quinta-feira (11)is que o Ministério Público de São Paulo apresentou um pedido de prisão contra o ex-presidente.
O general Golbery do Couto e Silva tinha uma explicação lógica sobre os motivos para a distensão política: "O problema não são os generais, mas os porteiros do presídio".
Por Luis Nassif
A ânsia em prender o ex-presidente Lula, independente de ter crime ou não, levou os procuradores liderados por Cássio Conserino à desmoralização. De acordo com matéria publicada pelo O Globo, em troca de mensagens entre procuradores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) os procuradores acreditam que o grupo cometeu um “erro grave”.
Para o líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida, o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “é mais um ato em meio a este festival de intolerância desenvolvido por alguns setores do país, com o claro objetivo de destruir um projeto e desconstituir uma grande liderança. Eles passam por cima da legalidade, desprezam nossa Constituição. Há um objetivo claro de interferir no processo político em curso no país”.
O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, afirmou em nota divulgada na noite desta quinta (10) que o pedido de prisão solicitado pelo Ministério Público de São Paulo despreza a ordem jurídica e busca “amordaçar um líder político” .
O PCdoB, por meio de nota assinada por sua presidenta Luciana Santos (PCdoB), classificou, nesta quinta (10), o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma "provocação golpista" e um "vexame" para o Judiciário.
“O pedido de prisão do presidente Lula é uma violação do Estado Democrático de Direito. A peça do Ministério Público de São Paulo é um panfleto político sem qualquer fundamentação jurídica”, sentenciou o deputado federal Orlando Silva, ao sair em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Um dos mais respeitados juristas do país, o professor Celso Antônio Bandeira de Mello somou-se ao coro dos que avaliam que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem base jurídica. “É um absurdo”, rechaçou. Em entrevista ao Vermelho, ele classificou a solicitação do Ministério Público de São Paulo como mais uma “vergonhosa perseguição”.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou, nesta quinta-feira (10), que o pedido de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “sem fundamento”. Ele participou de reunião, nesta tarde, do Instituto Lula com dirigentes do PT, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Ex-presidente da OAB, o advogado Marcelo Lavenère condenou, nesta sexta (10), o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitado pelo Ministério Público de São Paulo. “Esse pedido é ideologicamente comprometido e, politicamente, macula o que deveria ser a atuação do MP. (…) É mais uma perseguição”, opinou.
O jurista Pedro Estevam Serrano avaliou que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula não tem base legal, como, segundo ele, não o têm quase todos os pedidos desse tipo no país, onde 40% dos aprisionados o são preventivamente. “No caso dele [Lula], acho que é mais grave, porque o promotor já anunciou que o denunciaria antes de estar concluído o inquérito, o que indica uma parcialidade”, afirmou ao Vermelho.
O deputado federal (PT) e ex-presidente da OAB-RJ Wadih Damous classificou o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), feito pelo Ministério Público de São Paulo, como “mais um episódio de perseguição política”. De acordo com ele, não há base jurídica para tal formulação.