A Brigada Militar, cumprindo ordens do governador Sartori (PMDB), reprimiu violentamente educadores e outros servidores públicos durante manifestação pacífica em frente ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio – Rio Grabnde do Sul, ocorrida nesta segunda-feira (9).
Com o sinal verde para usar da truculência em manifestações convocadas pelos movimentos sociais, a PM do Distrito Federal redobrou o uso da força em uma manifestação convocada por entidades ligadas aos estudantes, que lutam contra o aumento da tarifa dos transportes públicos, que terá reajustes de até 25% nas passagens de ônibus e metrô.
Sem receber os salários desde de novembro, centenas de servidores do Rio de Janeiro organizaram nesta quinta-feira (23) uma caminhada em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para cobrarem a regularização do pagamento dos salários e do 13º salário. O ponto alto da manifestação foi a “ceia da miséria”, encenada em frente ao palácio, quando os servidores comeram pão e beberam água.
O Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo emitiu uma nota repudiando as ações do governo ilegítimo de Michel Temer que promove o desmonte do Estado Brasileiro. Segundo afirma o comunicado,"este é o país que os golpistas estão impondo aos brasileiros. Para isto depuseram Dilma Rousseff. Para isto estabeleceram durante todo o seu segundo mandato, enquanto durou, a prevalência do legislativo sobre o executivo, impedindo-a de governar.
Apesar da aprovação em caráter terminativo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 pelo Senado, movimentos sociais saíram às ruas para protestar durante toda a terça-feira (13). Manifestações organizadas por estudantes, profissionais da educação, da saúde, Frente Povo sem Medo e Frente Brasil Popular ocorreram em diversas capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, Fortaleza e Santa Catarina.
A Frente Brasil Popular do Distrito Federal divulgou nota pública para condenar a “operação de guerra” promovida pelos governos ilegítimo de Michel Temer e do governador Rodrigo Rollemberg contra os manifestantes que protestavam, nesta terça-feira (13), contra a retirada de direitos da população brasileira com a aprovação da PEC 241/55, que congela os gastos públicos por 20 anos.
Manifestações ocorrem desde a madrugada dessa terça-feira (13), em várias regiões do país, para dizer não à PEC 55, que congelará investimentos nas áreas da saúde e educação nos próximos 20 anos. Aprovada nesta tarde no Senado por ampla maioria da Casa, a medida proposta pelo governo Temer tem como finalidade promover o desmonte do Estado brasileiro.
Os movimentos sociais baianos vão, mais uma vez, às ruas de Salvador protestar contra as medidas impostas pelo governo Temer. As novas manifestações estão marcadas para a próxima terça-feira (13/12) – quando o Senado Federal votará, em segundo turno, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 55, que congela os gastos públicos, inclusive sociais, por um período de 20 anos.
A síntese das manifestações de domingo: apesar do intenso apoio midiático e da estrutura de convocação pela rede, os atos de hoje – "contra a corrupção" e em apoio ao juiz Moro – tiveram queda significativa de mobilização.
Pelo menos 300 dirigentes de movimentos sociais e partidos que compõem a Frente Brasil Popular, em diversos estados, vão se reunir quarta e quinta-feiras (7 e 8) em plenária nacional no Sesc Venda Nova, no bairro da Mantiqueira, em Belo Horizonte. Na pauta, as medidas do governo de Michel Temer e agenda de mobilizações para o próximo ano. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff são esperados.
Desde de que as manifestações pró-impeachment começaram, cerca de 1 ano atrás, observamos o tratamento distinto ofertado aos protestos ligados a grupos de esquerda e direita. Nesta semana, o Brasil acompanhou milhares de estudantes que lutavam contra a PEC 55 serem violentados pela Polícia Militar do Distrito Federal.
Por Laís Gouveia
Com a generosa cobertura da mídia falsamente moralista – em especial da TV Globo –, milhares de pessoas voltaram às ruas neste domingo (4) para defender os abusos da Lava-Jato e para endeusar o “carrasco” Sergio Moro. As “marchas contra a corrupção” ocorreram em cerca de 200 cidades. Elas foram organizadas por várias grupos golpistas, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua.]
Por Altamiro Borges*