Sábado à noite (24/10/2009, próximo à meia-noite), Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Na tela, Sílvio Santos, José Serra, Gilberto Kassab e “aspones”. O dono do SBT faz elogios rasgados ao governador e ao prefeito, os quais, nas palavras do próprio Kassab, formam “a dupla que governa bem São Paulo”. Serra, por sua vez, diz que é “tão bom cantor quanto governador”.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Caiu o número de leitores de jornal no Brasil. Uma longa reportagem do programa Fala Brasil, da TV Record, revela que, no primeiro semestre deste ano, foram vendidos cerca de 4 milhões de exemplares por dia. A queda em relação ao mesmo período do ano passado é de 4,8%.
Na última terça feira, 20, a governadora Yeda Crusius obteve uma importante vitória na Assembleia gaúcha. Com 30 votos a favor e 17 contra, o processo que pedia sua cassação foi encerrado.
Por Paulo Cezar da Rosa, no site da CartaCapital
Mais uma obra-prima da era Ali Kamel-Rodolfo Fernandes em O Globo (Meu Deus!, um jornal que há dois anos caminhava para ter um padrão de qualidade internacional).
Por Luis Nassif, em seu blog
O episódio da “interferência” de Lula na gestão da Vale foi exemplar e deixou os privatistas de cabelo em pé. Sem referências à controversa, para dizer o mínimo, privatização da empresa no governo anterior, o presidente usou a condição de sócio que o governo ostenta na mineradora para cobrar dela melhores resultados e maior participação no desenvolvimento do país.
Por Mair Pena Neto*, no Direto da Redação
A crescente partidarização da grande mídia e os dilemas da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) foram os temas que dominaram o debate “A mídia hegemônica e a liberdade de expressão”, nesta quinta-feira (22), em São Paulo. Com a participação do pesquisador Venício Lima e dos jornalistas Bernardo Kucinski e Luis Nassif, o evento reuniu cerca de cem pessoas — de estudantes a professores de Comunicação, passando por jornalistas, blogueiros e lideranças políticas.
O presidente Obama confinou a Fox News do Murdoch ao estábulo do “órgão pseudo-jornalístico a serviço de um partido político”. A presidente Cristina Kirchner se elegeu sem dar uma única entrevista ao PiG argentino. E aprovou no Congresso. com ampla maioria, uma “Ley de Medios”, que enquadra a Globo, quer dizer, o Clarín.
Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Apesar das escaramuças e rasteiras, a convocação da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) já pode ser considerada uma grande vitória. Num curto espaço de tempo, milhares de brasileiros estão se envolvendo no debate estratégico sobre o papel da mídia na atualidade.
Por Altamiro Borges*
Dezenas de jornalistas, assessores de imprensa e sindicalistas participaram nesta quarta-feira (21), na sede da UGT, em São Paulo, do Seminário Nacional de Comunicação das Centrais Sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CGTB e NCST). O evento formalizou uma pauta unificada, dos trabalhadores para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que será realizada entre os dias 14 a 17 de dezembro, em Brasília.
“Alojamento de Lula tem risoto, uísque e roda de viola até a madrugada.” Sob esse título auto-explicativo, a Folha [edição de 16-10] resumiu em uma retranca o espírito da cobertura oferecida aos seus leitores durante a viagem de três dias feita pelo Presidente Lula às obras de interligação de bacias do rio São Francisco, uma das mais importantes do seu governo.
Por Saul Leblon, na Carta Maior
O apresentar do Jornal Nacional da Globo, William Bonner, falou barbaridades em conferência na Universidade de Brasília. Indagado sobre a necessidade de democratização das comunicações no Brasil, indagou, na cara de pau, "Que democratização?"
Por César Fonseca*, no Observatório da Imprensa
A partidarização da mídia brasileira vai além do desapego à verdade factual. Temos jornalistas que, em nome de contemplar "os dois lados", simplesmente se deixam usar para fazer propaganda política.
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Vi o Mundo