Dados do MapBiomas apontam avanço no controle do fogo, mas Cerrado acende alerta em meio à queda histórica nos demais biomas
Principal bioma atingido é a Amazônia, com 58% do total. Flávio Dino marca audiência em 13 de março sobre o plano emergencial de prevenção a incêndios florestais na Amazônia e Pantanal
A Amazônia foi o bioma que mais queimou no mesmo período, um total de 5 milhões de hectares, 87% a mais do que no ano passado
Em agosto de 2024, o fogo cresceu nas áreas agropecuárias, com uma área queimada 38% maior do que em agosto de 2023. A mata nativa concentra 34% das queimadas
Levantamento do MapBiomas destaca a situação crítica da vegetação nativa em diversos biomas brasileiros, com a Mata Atlântica e o Cerrado como os mais afetados
De acordo com a rede colaborativa, o país vem ‘secando’ desde os anos 2000. Principal preocupação é com o Pantanal
Mais de dois terços da área afetada pelo fogo foram de vegetação nativa, com predominância no Cerrado e na Amazônia. Dados são do MapBiomas, divulgados nesta terça (18)
Perda de 22% de floresta nativa para “desertos verdes” prejudica drenagem e aumenta fluxo de enxurradas, erosão e assoreamento de rios
MapBiomas aponta que as áreas dos territórios quilombolas perderam somente 4,7% de vegetação nativa em 38 anos, enquanto áreas privadas tiveram perdas de 25%
Expansão agropecuária é apontada pela rede como principal responsável pela perda da vegetação. Entre os anos de 1985 e 2022, a redução foi de 87 milhões de hectares.
Resultado equivale a 10,6% do território nacional; é maior que o Mato Grosso, de acordo com a rede de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil
De 1985 a 2022, as terras para agricultura aumentam 219% e para pastagens 60%. A soja passou de 4,5 mi de hectares para 39,4 Mha, quase oito vezes mais, segundo o MapBiomas