Levantamento do MapBiomas destaca a situação crítica da vegetação nativa em diversos biomas brasileiros, com a Mata Atlântica e o Cerrado como os mais afetados
De acordo com a rede colaborativa, o país vem ‘secando’ desde os anos 2000. Principal preocupação é com o Pantanal
Mais de dois terços da área afetada pelo fogo foram de vegetação nativa, com predominância no Cerrado e na Amazônia. Dados são do MapBiomas, divulgados nesta terça (18)
Perda de 22% de floresta nativa para “desertos verdes” prejudica drenagem e aumenta fluxo de enxurradas, erosão e assoreamento de rios
MapBiomas aponta que as áreas dos territórios quilombolas perderam somente 4,7% de vegetação nativa em 38 anos, enquanto áreas privadas tiveram perdas de 25%
Expansão agropecuária é apontada pela rede como principal responsável pela perda da vegetação. Entre os anos de 1985 e 2022, a redução foi de 87 milhões de hectares.
Resultado equivale a 10,6% do território nacional; é maior que o Mato Grosso, de acordo com a rede de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil
De 1985 a 2022, as terras para agricultura aumentam 219% e para pastagens 60%. A soja passou de 4,5 mi de hectares para 39,4 Mha, quase oito vezes mais, segundo o MapBiomas
Grandes áreas da Amazônia e do Cerrado viraram terra arrasada. Dados foram divulgados nesta segunda (12) pela plataforma MapBiomas.
Estudo do Mapbiomas apontou para mais de 185 milhões de hectares devastados pelo fogo. Área corresponde aos territórios do Chile e da Colômbia. Amazônia e Cerrado são os mais castigados.
Monitor de Fiscalização compilou dados de dez unidades federativas: Acre, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rondônia e São Paulo.
Dados são do Monitor do Fogo comparam a área queimada em janeiro e fevereiro de 2023 com os dois primeiros meses de 2022