Pressionado por Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sergio Moro, enviou uma solicitação ao Ministério Público Federal para que instaure um inquérito para investigar as declarações de um porteiro de que um dos suspeitos do assassinato de Marielle Franco pediu autorização a Jair Bolsonaro para entrar no condomínio onde encontrou o outro suspeito.
Parlamentares da oposição na Câmara dos Deputados defendem uma investigação mais profunda sobre o suposto envolvimento de Bolsonaro no caso da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Para isso vão acionar o Supremo Tribunal Federal (STF).
Reportagem do Jornal Nacional, veiculada nesta terça (29), estremeceu o governo Jair Bolsonaro e abriu guerra entre TV Globo e Planalto. Por trás da crise está a denúncia de um suposto envolvimento de Bolsonaro à execução da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), em 2018. Segundo o JN, um porteiro do condomínio onde Bolsonaro mora, no Rio de Janeiro, informou à Justiça que um dos acusados pelo assassinato teria chegado ao local, horas antes do crime, e dito que iria à casa do então deputado.
O líder indígena Raoni e a vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado no Rio de Janeiro, foram indicados nesta quinta-feira (19) pelo Parlamento Europeu ao prêmio Sakharov para a liberdade de consciência. Na lista de candidatos também estão a ambientalista e defensora dos direitos humanos Claudelice Silva dos Santos e o ex-deputado federal Jean Wyllys. Os nomes foram confirmados por vários grupos políticos.
Em questão está os ataques da desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Marília Castro Neveso sobre o assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, crime executado no dia 14 de março de 2018, no Estácio, região central da cidade do rio de Janeiro.
Quase um ano e meio após o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro (RJ), um jardim suspenso ganhará seu nome em Paris, na França. Está prevista para 21 de setembro a inauguração do primeiro espaço permanente com o nome da defensora dos direitos humanos. A Red-Br (Rede Europeia pela Democracia do Brasil), associação que liderou o projeto de construção do espaço, criou campanha de financiamento coletivo para garantir que a família de Marielle esteja no evento.
A devassa legal nas contas do primogênito do clã rastreia assessores e ex-assessores, alguns deles ligados ao mundo da milícia investigada pelo assassinato de vereadora.
Por Gil Alesi, no El Pais
Pela primeira vez, uma brasileira é eleita ao Parlamento da Espanha. Trata-se de Maria Dantas que, há 25 anos, vive em Barcelona. Sua plataforma será a de defender o direito de imigrantes e refugiados, além de uma ampla agenda de direitos humanos, combate à extrema-direita e promoção da ecologia.
Decididamente, não há disco mais bonito que o do menestrel prototropicalista nesta temporada.
Por Jotabê Medeiros, na CartaCapital
"Não aceitaremos que a história seja contada por eles, por aqueles que representam os grupos que Marielle em vida enfrentou".
Procurando se distanciar das incômodas revelações que o caso Marielle traz à tona, Bolsonaro vem dando uma série de declarações que não resistem ao olhar do observador mais desatento. Afirma que “só descobri que ele morava lá depois que as notícias se tornaram públicas”, referindo-se ao agora indesejável vizinho.
Por Jorge Gregory*
Em entrevista à Rede Brasil Atual (RBA), o sociólogo Laymert Garcia dos Santos diz que há uma novidade muito grande no que representa Marielle Franco: ela incorpora todas as lutas. Segundo ele, a vereadora representa a luta de gênero, a luta de classe, a luta de raça e por direitos humanos.