Segundo turno das eleições legislativas francesas confirmaram também o forte avanço da extrema direita.
Novidade eleitoral na França foi a forte unidade de esquerda que a fez ressurgir das cinzas se impondo como uma das principais forças, e reduzindo a influência da extrema-direita de Le Pen e Zemmour.
A jornalista Rita Freire explicou como os movimentos sociais internacionais receberam a derrota de Marine Le Pen, e sua política racista e excludente.
A manutenção no poder de um dos mais importantes presidentes, membro da Otan e da União Europeia, terá sido decisiva para a unidade de ação da aliança que defende a Ucrânia.
O cientista político Luis Fernandes avalia que as eleições legislativas de junho devem apontar para avanço da esquerda no parlamento francês, mas também uma recomposição da extrema-direita com o resultado de Marine Le Pen.
O especialista em Relações Internacionais, Alexandre Figueiredo avalia que Macron precisa cumprir sua promessa de incorporar demandas sociais para barrar de vez Marine Le Pen e sua farsa populista.
Eles podem anunciar o ponto de partida de uma próxima campanha (como Marine Le Pen em 2017) ou ser um instrumento de mobilização levantando esperanças de um futuro melhor e da manutenção da luta militante.
As abstenções eleitorais geralmente ocorrem entre eleitores menos favorecidos em renda e educação (informação) na Europa. Quando ela atinge os mais bem informados e capazes de escolher seu governo, algo novo está ocorrendo.
Mélenchon, que em cinco anos ganhou mais votos do que Marine Le Pen, foi a surpresa com parte dos votos preferindo Le Pen que nãopara de agregar para si o voto periférico.
São pouquíssimos os programas de financiamento da educação nos programas da Frente Nacional. As obsessões da extrema-direita continuam sendo, desde 1968, a doutrinação marxista, e o estímulo ao patriotismo e nacionalismo antiestrangeiros. Apesar disso, Le Pen começa a atrair professores e sindicalistas com seu discurso trabalhista.
Três pesquisas para o segundo turno mostraram que Macron ampliou a sua liderança em relação a Le Pen
“A esquerda – toda a esquerda – se depara com a responsabilidade histórica de não deixar nosso país nas mãos da extrema direita.”