A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) afirma que seu partido terá dificuldades para justificar a possível filiação de Marta Suplicy a legenda. Para a deputada, a filiação foi "eleitoreira".
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (27) que a fidelidade partidária não vale para políticos eleitos por meio do sistema majoritário, como governadores, senadores, prefeitos e o presidente de República. Por unanimidade, os ministros entenderam que somente deputados e vereadores, eleitos pelo sistema proporcional, devem perder os mandatos se mudarem de partido sem justa causa.
A Comissão Executiva do diretório estadual do PT em São Paulo decidiu por unanimidade requerer na Justiça Eleitoral o mandato da senadora Marta Suplicy, que formalizou sua desfiliação da legenda e caminha para se filiar ao PSB para disputar a prefeitura de São Paulo.
Em nota assinada por dirigentes do PT, o partido reafirma que nunca ter cerceou as atividades partidárias ou parlamentares da senadora, que desrespeitou a militância que sempre a apoiou.
A senadora Marta Suplicy formalizou, nesta terça-feira (28), a saída do Partido dos Trabalhadores. Após 33 anos de legenda, Marta entregou uma carta com a solicitação de desfiliação a partir desta terça.
Na festa dos seus 70 anos de idade, na sexta-feira (20), a senadora Marta Suplicy aproveitou para se reunir com a “sua nova turma da política” – como estampou no título o jornal Estadão. De fato, a ex-petista mudou de lado e anunciou a sua filiação ao PSB, do vice-governador Marcio França – o mais tucano da pragmática sigla “socialista”.
Por Altamiro Borges*
Cúpula do PSB teve destaque na lista de convidados do aniversário da senadora.
A senadora Marta Suplicy, por enquanto do PT, saiu definitivamente do armário. Em artigo publicado nesta sexta-feira (6), na Folha de S. Paulo, a parlamentar que até novembro de 2014 era ministra da Cultura do governo Dilma, assume o discurso da oposição e diz agora que a reeleição “navega num mar de inverdades, propaganda enganosa”.
Por Dayane Santos, do Portal Vermelho
A senadora Marta Suplicy assumiu, muito recentemente, o papel de oráculo da mídia hegemônica. Tudo que ela diz é verdade, aconteceu ou acontecerá.
Sórdida, chocante, condenável e inaceitável. Esses foram os adjetivos usados por Paulo Vannuchi, ex-ministro de Direitos Humanos e atual diretor do Instituto Lula, para descrever a postura da também ex-ministra e senadora Marta Suplicy (PT-SP) em sua reente entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
Juca Ferreira, ministro da Cultura do segundo mandato de Dilma Rousseff, comentou as declarações da ex-ministra e companheira de legenda, a senadora Marta Suplicy (PT) após a sua posse nesta segunda-feira (12) em cerimônia em Brasília.
A senadora Marta Suplicy, por enquanto do PT, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, no domingo (11), criticou diversas lideranças do seu partido. Como era de se esperar, as declarações não repercutiram bem junto à militância do PT, que lamentaram a postura da senadora e classificaram as declarações como vaidade e ingratidão.