A Justiça de Minas Gerais condenou, nesta sexta-feira (24), mais dois réus no processo que julga o chamado Massacre de Felisburgo, ocorrido em novembro de 2004, quando cinco trabalhadores sem terra foram mortos e outros 12 ficaram feridos. Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza foram condenados a 102 anos e seis meses de reclusão, cada um, por tentativa de homicídio, homicídio qualificado e por terem colocado fogo no acampamento Terra Prometida.
Na quinta-feira (10), começa o julgamento do fazendeiro Adriano Chafik Luedy, réu confesso e mandante do que ficou conhecido como Massacre de Felisburgo, quando cinco Sem Terra foram assassinados e outras 12 pessoas ficaram feridas no acampamento Terra Prometida, em Felisburgo (MG), em 2004.
Cerca de 700 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) concentram-se em frente ao Fórum Lafayete, em Belo Horizonte. São homens, mulheres e crianças do Vale do Jequitinhonha e outras regiões do estado que prestam solidariedade e reivindicam a condenação do fazendeiro Adriano Chafik. Desde às 10 horas desta quarta-feira (21), acontece o julgamento do fazendeiro e outros três no episódio conhecido como Massacre de Felisburgo.
Está agendado, para quarta-feira (21), o julgamento do mandante e executor do Massacre de Felisburgo, Adriano Chafik, no Tribunal do Júri do Fórum Lafaiete, em Belo Horizonte (MG).
Após ser adiado por duas vezes, o julgamento de Adriano Chafik Luedy foi novamente remarcado. Dessa vez para 21 de agosto, uma quarta-feira. Chafik é fazendeiro e é o principal acusado do Massacre de Felisburgo. Ele será levado a júri popular pela morte de cinco agricultores em novembro de 2004 no acampamento Terra Prometida, em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha.
Em protesto contra o adiamento do julgamento do fazendeiro Adriano Chafik, mandante confesso do Massacre de Felisburgo, cerca de 600 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) marcham em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quarta-feira (15), em Brasília. O protesto também acontece em Belo Horizonte (MG) onde o caso deverá ser julgado.
Movimentos sociais uniram forças na manhã desta terça-feira (14) em uma grande marcha na capital mineira para protestar contra mais um adiamento do julgamento do Massacre de Felisburgo. O 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte aguarda manifestação do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) para definir uma nova data de julgamento do principal acusado do caso, o fazendeiro Adriano Chafik Luedy.
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal realiza audiência pública, nesta quinta-feira (9) às 9 horas, para discutir a situação das famílias vítimas do Massacre de Felisburgo, ocorrido na fazenda Nova Alegria, no estado de Minas Gerais.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado da presidenta Dilma Rousseff, pediu a condenação dos responsáveis pelo Massacre de Felisburgo, cujo julgamento será realizado no dia 15 de maio, em Belo Horizonte (MG).