No momento, não se sabe o que a voz silenciosa da opinião pública pede aos seus magistrados mais altos
Por Janio de Freitas
Sabemos que os esquemas financeiros da política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: permitem ao poder econômico alugar o poder político para que possa atender a seus interesses.
Por Paulo Moreira Leite
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta quinta-feira (2) o julgamento do chamado “mensalão”. As forças conservadoras estão alvoroçadas com o fato. Com a cumplicidade da grande mídia, a direita neoliberal, capitaneada pelo PSDB e DEM, mal disfarça a vontade de tirar vantagem eleitoral do episódio no pleito de outubro, de forma a sair das catacumbas a que foi remetida pelo eleitorado brasileiro e ganhar musculatura para 2014.
Por Wagner Gomes, no Portal da CTB
Após sete anos das primeiras denúncias, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta quinta-feira (2) o julgamento da Ação Penal 470 sobre o chamado “mensalão”. Os 11 ministros da Corte definirão se houve esquema de corrupção e compra de apoio para o governo no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e caso afirmativo, quais foram os responsáveis pelos delitos.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira (1°) que a orientação da presidenta Dilma Rousseff é que a rotina de trabalho do governo não seja alterada durante o julgamento do "mensalão", que começa nesta quinta (2).
O colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas usou em artigo de sua lavra publicado na Folha de São Paulo na terça-feira (31.07) uma alegoria da qual este blog tem se valido à exaustão. Os leitores desta página identificarão a semelhança de trecho daquele artigo – trecho que reproduzo abaixo – com o que aqui tem sido dito.
Por Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
O julgamento que se inicia nesta quinta-feira (2) na Suprema Corte do país não é o ato final de um processo jurídico para inocentar ou condenar réus – entre eles figuras cujas biografias estão ligadas às mais importantes lutas democráticas e populares das últimas cinco décadas – acusados de terem cometido atos de corrupção.
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
A revista Carta Capital desta semana publica matéria de extensa documentação, que está disponível em seu site, sobre o julgamento do chamado Mensalão.
Por Ismael Cardoso, diretor de Comunicação da UJS*
Não pode passar despercebido um texto jornalístico que, por si só, antecipa o fim do julgamento do mensalão. Trata-se de editorial da Folha de São Paulo publicado em sua última edição dominical sob o título “À espera do mensalão”. A certa altura, o texto desmente tudo o que a mídia ligada ao PSDB vem afirmando há anos.
Por Eduardo Guimarães*, e seu blog
O mundo não acabará neste agosto, nem o Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira. Tampouco se esperam grandes surpresas. Ainda que mantenham a necessária discrição – e se registre, que neste caso, não conhecemos ainda manifestações intempestivas de alguns julgadores – é plausível supor que os magistrados já estejam com seu veredicto em mente.
Por Mauro Santayana*, na Carta Maior
Quando Serra ataca blogs críticos, classificando-os de 'sujos', ou se refere ao PT como um partido que usa métodos nazistas, e Veja faz do photoshop seu principal argumento 'jornalístico' na demonização de lideranças adversárias -como na capa da edição desta semana, com o ex-ministro José Dirceu – , o objetivo é infantilizar o discernimento da sociedade, quebrar seu senso crítico para inocular valores e legitimar interesses que de outro modo figurariam como controversos, ou mesmo intragáveis, no imaginário social.
Por Saul Leblon, em Carta Maior
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e o jornalista "imortal" Merval Pereira tocam instrumentos diferentes, mas nada impede que atuem na mesma fanfarra quando o assunto é a proximidade do julgamento do chamado "mensalão".
Por Gilson Caroni Filho*