O ex-ministro de Direitos Humanos Paulo Vannuchi entende que a prisão de réus da Ação Penal 470, denominado pela mídia conservadora de 'mensalão', não pode ser lida como uma refundação da política nacional, como defendem figuras da oposição ao PT, mas como a reafirmação de uma postura parcial do Judiciário brasileiro.
O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados Brasil (OAB), Wadih Damous, disse nesta segunda (18) que a prisão do ex-presidente do PT José Genoino, em regime fechado, é ilegal. Genoino apresentou-se à Polícia Federal no sábado (16), em São Paulo, e foi transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Brecht, num de seus melhores momentos, falou que o pior analfabeto é o analfabeto político, que aqui vou tratar por AP, por razões de espaço e de facilidade.
Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo
Militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) fizeram um protesto neste sábado (16), em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, local para onde serão conduzidos os primeiros presos da Ação Penal 470. . Às 13h40, cerca de 20 pessoas estacionaram um carro de som se posicionaram ao lado do veículo e começaram a gritar: "Dirceu, guerreiro do povo brasileiro" e "Genoino é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo".
A prisão sempre foi um acontecimento normal na vida de um revolucionário. Nunca nos envergonhamos de ser presos por tentarmos abolir a exploração do homem pelo homem. Nem deveríamos: só os melhores seres humanos assumem os riscos de empunhar tal bandeira.
Por Celso Lungaretti*
O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, divulgou carta neste sábado (16) em que afirma que vai pleitear um novo julgamento na Itália, país onde diz que se encontra há mais de um mês. Pizzolato, que também tem cidadania italiana, atacou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, alegando que seu julgamento foi influenciado por motivações políticas.
A novela do ‘mensalão’, que se arrastou por oito anos, teve seu capítulo final ontem com fim melancólico, sem muita graça ou surpresa, depois de ter sido rotulada de maior escândalo de corrupção da história brasileira.
Por Walter Hupsel*
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ao bel prazer de suas atribuições, para a glória de sua figura e regozijo de todos os que odeiam um determinado partido que, há 10 anos, governa este país, proclama:
Por Antonio Lassance*
Por volta das 18 horas de 15 de novembro de 2013 cheguei à sede da Polícia Federal em São Paulo. Algumas poucas dezenas de amigos, parentes e companheiros de partido de José Dirceu e José Genoino gritavam palavras de ordem contra a prisão de ambos, que estava ocorrendo no local.
Por Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
Contrariando todas as expectativas, o Supremo Tribunal Federal (STF) não colocou em pauta, na sessão de quinta-feira (14), a discussão sobre os novos encaminhamentos da ação penal 470, o chamado “mensalão”, como havia informado que o faria, na sessão de quarta-feira (13), o presidente da corte e relator do processo, Joaquim Barbosa.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as penas impostas aos réus da Ação Penal (AP) 470 que não foram objeto de embargos infringentes podem ser executadas imediatamente. A decisão foi tomada na sessão desta quarta-feira (13), após o julgamento dos segundos embargos de dez réus do processo.
Há algumas semanas, o jurista Ives Gandra Martins concedeu uma importante entrevista à jornalista Mônica Bergamo. Disse que a teoria do "domínio do fato", usada na Ação Penal 470 para condenar o ex-ministro José Dirceu, criaria uma onda de insegurança na economia brasileira. Gandra previu, inclusive, que ela seria usada por juízes e promotores para condenar empresários, mesmo se não houvesse provas cabais de seu envolvimento em determinados crimes.