As empresas brasileiras ainda estão distantes de promover a inclusão e o respeito à população LGBT – sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e outras identidades de gênero. Em estudo feito pela Consultoria Santo Caos, 43% dos entrevistados afirmam ter sofrido discriminação por sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho.
Relatório lançado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) mostra que, no Brasil, em 2012, em quase 38% dos domicílios a pessoa de referência – tida como a responsável pelo domicílio ou assim considerada por seus membros – era mulher.
O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos, divulgado nesta segunda-feira (27) pela Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, mostra que no mundo, em média, os salários das mulheres são 24% inferiores aos dos homens na mesma função.
Apesar do aumento de mulheres no mercado de trabalho nas últimas décadas, a equidade de salário e de condições de trabalho com os homens pode levar até 80 anos, segundo o Relatório Global de Equidade de Gênero, do Fórum Econômico Mundial, divulgado nas últimas semanas.
A taxa de participação feminina no mercado de traballho da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) subiu de 48,5% para 49,1%, entre 2013 e 2014, o que equivale à incorporação de 19 mil mulheres à força de trabalho da região, ou mais 2,3%. O crescimento da participação feminina foi acompanhado pela expansão da ocupação e redução do desemprego, que em 2014 avançou para ambos os sexos.
A maioria das mulheres continua ganhando menos do que os homens no mercado de trabalho, mas, pela primeira vez, no ano passado, a mão de obra feminina teve valorização maior na região metropolitana de São Paulo.
Rotatividade no mercado de trabalho é a substituição de um empregado por outro no mesmo posto de trabalho. No Brasil, as empresas têm total liberdade para contratar e demitir a qualquer momento, sem precisar apresentar nenhuma explicação ao trabalhador. Basta pagar os custos da rescisão do contrato de trabalho.
Por Clemente Ganz Lúcio*, publicado na Rede Brasil Atual
A principal anomalia no atual programa do seguro desemprego, que o faz elevar a quantidade de beneficiários e os gastos totais justamente nos períodos de maiores taxas de emprego formal, é a rotatividade e a informalidade na ocupação.
Por Marcio Pochmann*, publicado no Brasil Debate
A taxa de rotatividade decorrente da demissão por iniciativa patronal, de 43,4% em 2013, ficou levemente superior aos 40,9% de 2003. Portanto, mesmo em um mercado de trabalho mais competitivo, no qual as empresas reclamam da falta de mão de obra, o ritmo de demissão por iniciativa patronal cresce.
Por Clemente Ganz Lúcio*, publicado no Brasil Debate
Os anúncios sobre a equipe econômica que comporá o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff indicam a busca, de forma gradual, de implementação do ajuste fiscal necessário, sem que isso prejudique as populações mais vulneráveis, o mercado de trabalho e o desenvolvimento do país. A avaliação é do secretário adjunto da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), órgão vinculado às Nações Unidas, Antônio Prado.
As lutas que as mulheres enfrentam cotidianamente para superar as desigualdades de gênero envolvem, em diferentes momentos da história e contextos sociais, dramas, tragédias e resistências na família, na escola, no trabalho, na comunidade, no partido, no sindicato.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Brasil Debate
Com índices de escolaridade superiores aos dos homens, as mulheres brasileiras continuam atrás quando analisados o rendimento e a inserção no mercado de trabalho, divulgou nesta sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Estatísticas de Gênero, uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. Apesar desse cenário, o rendimento mensal médio das mulheres equivalia a 68% do masculino, em 2010.