Desde a crise do coronavírus, a destruição promovida por Bolsonaro e seu governo ganhou uma urgência e literalidade que não se podia imaginar.
A moeda norte-americana chegou a a R$ 5,88 e fechou em R$ 5,86, maior patamar da história. Bolsa também reagiu e fechou em queda de 1,51%.
Logo após a entrevista coletiva de Moro, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, despencou 8,89% e o dólar atingiu R$ 5,70.
A pandemia encarregou-se de revelar o óbvio: só o Estado nacional foi capaz de expressar as aspirações nacionais e os interesses coletivos nos momentos dramáticos da vida dos povos
O mercado já tem seu candidato para a sucessão de Jair Bolsonaro (PSL) em 2022. É o que aponta Ascânio Seleme em sua coluna desta quinta-feira (7) no jornal O Globo. Segundo ele, o próprio presidente tende a ser descartado “diante das trapalhadas sem fim”. Nomes alternativos à direita, como o tucano João Doria e o apresentador Luciano Huck, ainda não se consolidaram. O nome que sobressai, assim, é o do ministro Paulo Guedes, símbolo do renascimento do neoliberalismo no País.
Um país com uma das dívidas mais assustadoras do Planeta cai no caos político. E o “mercado” dá de ombros.
Por Jack Ewing e Amie Tsang, no The New York Times | Tradução e seleção de trechos: José Carlos Ruy
A vice-governadora Luciana Santos e presidenta nacional do PCdoB comandará, nesta segunda (22), às 15h, a primeira reunião do grupo de trabalho (GT) sobre Mulheres e o Mercado de Trabalho em Pernambuco.
"Guedes é um economista ultraneoliberal, cuja visão do Brasil e da economia brasileira é a visão do Mercado, simples para desafios tão complexos quanto os que apresentam as instituições sociais, econômicas e políticas brasileiras".
É cada vez mais evidente que o ‘mercado’ (essa entidade tão abstrata e ao mesmo tempo com agentes tão concretos) não é disponível para todos, restando uma desagregação sistemática e violenta da vida social.
Por Henrique Braga e Caroline Tresoldi*
Ex-governador de São Paulo é o nome do capital para dar sequência à política de desmonte do Estado e retirada de direitos. “O PSDB é o cérebro do golpe e deste projeto”, diz João Sicsú.
A discrepância entre os diferentes grupos raciais no Brasil é longínqua e remonta desde o período da escravidão. Pesquisadores sobre o mercado de trabalho, contudo, divergem sobre as explicações para a não inserção do negro pós abolição da escravatura, e para a continuidade das desigualdades raciais no país.
Os conflitos e impactos climáticos revertem os tímidos recuos registrados desde 2003. Na América do Sul, após anos de queda, os índices de subnutrição voltaram a crescer há dois anos