O chanceler venezuelano Nicolás Maduro qualificou como natural o ingresso da Venezuela no Mercosul dada a relação e integração que esse país vem mantendo com as nações do bloco. Assegurou que essa incorporação permitirá fortalecer e consolidar o processo progressista na região.
Nesta terça-feira (23), a Unasul se reúne no Peru para monitorar e avaliar a situação no Paraguai depois que o presidente legitimamente eleito do país, Fernando Lugo, foi deposto em um processo considerado pelos presidentes do organismo como um golpe de Estado Parlamentar. É a primeira reunião do Grupo de Alto Nível do organismo e terá como objetivo definir as diretrizes de trabalho.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou a criação de um fundo estratégico para apoiar financeiramente as exportações das empresas públicas e privadas aos países-membros do Mercosul.
Uma onda conservadora desponta no cenário político do subcontinente. Seu mote é evitar o ingresso venezuelano no Mercosul. Mais afamado solista dessa ópera, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público atacar posição do governo brasileiro, em companhia de outros menestréis e escribas.
Por Breno Altman*, no Opera Mundi
A cerimônia de ingresso da Venezuela no Mercosul, marcada para o dia 31, terá um sentido mais simbólico, e só em agosto os governos do bloco esperam que possa ter efeito legal, de acordo com as regras do protocolo de adesão firmado pelo país em 2006. "Será uma cerimônia política", reconheceu o assessor internacional da presidência de República, Marco Aurélio Garcia.
O Conselho do Mercado Comum – órgão deliberativo do Mercado Comum do Sul (Mercosul) – criou o Fundo Mercosul Cultural (Mercosul/CMC/DEC. N° 38/10) em dezembro de 2010. O Fundo visa a financiar projetos culturais de instituições não-governamentais que facilitem a integração de ou somente o país de onde se os propõe ou um conjunto de países pertencentes ao bloco.
Por Bruno Peron*
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, sustentou que a inclusão de seu país no Mercosul — aprovada na última reunião do bloco, no dia 29 de junho, em Mendoza, Argentina — vai reduzir o custo das importações de alimentos e ajudar a industrialização da Venezuela. "Importamos a grande parte dos alimentos [que circulam no país] e temos aumentado [gradativamente] as importações da Argentina, do Brasil e do Uruguai", disse o mandatário, nesta quarta-feira (11), na tevê estatal.
De par com a uniformidade ideológica de direita – ou seja, a inexistência do contraditório requerido pela democracia –, salta à vista a desconexão entre o interesse nacional e a mesquinhez editorial da grande imprensa brasileira.
Por Roberto Amaral*, na Carta Capital
Nesta segunda-feira (9), o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai entrou com pedido de revisão no Tribunal Permanente de Revisão do Mercado Comum do Sul (Mercosul) da determinação de suspender o país do bloco. O Paraguai questiona a decisão tomada por unanimidade pelos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, Argentina, Cristina Kirchner e Uruguai, Pepe Mujica.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que viajará ao Brasil para participar do ato especial que será realizado para formalizar o ingresso de seu país no Mercado Comum do Sul (Mercosul). A medida foi aprovada recentemente diante da ausência do Paraguai no bloco, cujo Parlamento impedia o ingresso da Venezuela no Mercosul.
As declarações de um jornalista brasileiro, amplamente divulgadas, confirmaram a denúncia do presidente Hugo Chávez sobre senadores paraguaios cobrando dinheiro para aprovar a entrada da Venezuela ao Mercosul.
De forma geral, por volta de 2003 houve uma inflexão na orientação política dos governos da América do Sul. As principais medidas estiveram associadas com a busca da desconstrução das assimetrias regionais, com a inserção internacional mais soberana e com a ampliação da participação de componentes sociais.
Por Luciano Wexell Severo, especial para o Vermelho