O encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Fernando Lugo, nesta segunda-feira (3) na cidade fronteiriça de Ponta Porã, indicou o desenvolvimento dos dois países como caminho para o combate à criminalidade. "A sorte do Paraguai é a nossa sorte", disse Lula, depois de se reunir a portas fechadas com Lugo.
Em meio as críticas ao Mercosul feitas pelo candidato tucano à Presidência da República, José Serra, a Câmara aprovou, nesta quinta-feira (29), acordo que valoriza o Mercosul ao reconhecer os diplomas expedidos pelos países membros – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – para o ensino de Português e Espanhol como línguas estrangeiras.
Poucos dias depois de afirmar que o Mercosul é uma "farsa" e só atrapalha, sinalizando que gostaria de acabar com a participação do Brasil no bloco, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou atrás. Diante das repercussões para lá de negativas – dentro e fora do Brasil – ele concedeu uma entrevista na qual decidiu se retratar, mudando o tom.
O jornal argentino Clarín questionou as declarações de José Serra, pré-candidato tucano à presidência da República, que classificou o Mercosul como uma “farsa” e “um obstáculo para que o Brasil faça seus próprios acordos individuais em comércio”. As declarações foram feitas durante encontro de Serra com empresários na Federação de Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).
Por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
A partir deste domingo (4), Israel torna-se oficialmente o primeiro país fora do território sul-americano a ter acordo de livre comércio com o Mercosul, formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai e Paraguai. A entrada em vigor das relações comerciais entre o estado sionista e o bloco econômico encerra longo processo de negociação iniciado em 2005.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta segunda (29), em jantar no Palácio do Itamaraty, o presidente recém eleito do Uruguai, José Mujica, que vem pela primeira vez ao país desde a posse no 1º de março. Os dois vão conversar sobre o fortalecimento do Mercosul e sobre o próximo encontro da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
"Cultura e Economia Criativa: Ferramentas para a construção de uma agenda para as Mercocidades" é o tema que reunirá, nesta segunda e terça-feira (29 e 30), no Rio de Janeiro, profissionais de diversos países da América Latina para discutir como a criatividade pode ser usada para inovar o setor cultural nas cidades do Mercosul – programa de integração econômica composto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Durante a reunião do Parlamento do Mercosul, ocorrida nessa segunda-feira (08) em Montevidéu, no Uruguai, o Senador Inácio Arruda defendeu a necessidade de se harmonizar as legislações dos países que compõem o bloco no que diz respeito à jornada de trabalho, a exemplo de proposta de sua autoria que propõe a unificação das leis que tratam do uso do espaço urbano (apenas o Brasil possui legislação nesse sentido, o Estatuto das Cidades).
Durante a reunião do Parlamento do Mercosul (Parlasul), ocorrida nessa segunda-feira (8) em Montevidéu, no Uruguai, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu a necessidade de se harmonizar as legislações dos países que compõem o bloco no que diz respeito à jornada de trabalho, a exemplo de proposta de sua autoria que propõe a unificação das leis que tratam do uso do espaço urbano (apenas o Brasil possui legislação nesse sentido, o Estatuto das Cidades).
Os parlamentares do Mercosul aprovaram nesta segunda-feira, durante a 22ª sessão plenária do Parlasul, em Montevidéu, uma declaração de repúdio contra a decisão do Reino Unido de explorar petróleo nas águas das ilhas Malvinas. A proposta de repúdio foi apresentada pelos representantes da Argentina, país que reinvindica a soberania das ilhas desde 1833, e recebeu o apoio dos três outros países do bloco – Brasil, Paraguai e Uruguai.
A entrada da Venezula no Mercosul mudará a geografia do bloco comercial e pode beneficiar os Estados do Norte e Nordeste, dizem os especialistas. Essas regiões se favoreceram menos da abertura comercial do bloco que o Sul e o Sudeste do país, mais próximos de Argentina, Uruguai e Paraguai. A adesão da Venezuela coloca um membro do Mercosul na fronteira de Roraima e Amazonas.
A adesão da Venezuela ao Mercosul é, para o governo Lula, a culminação de um processo histórico de adensamento das relações bilaterais que perpassou governos de distintos matizes políticos e ideológicos, tanto no País, quanto na Venezuela. A avaliação é dos senadores governistas um dia após da aprovação por 35 votos a 27, o projeto de adesão da Venezuela ao Mercosul.
