Na reunião de sexta-feira (8), em Montevidéu, Uruguai, o Parlamento do Mercosul (Parlasul) discutirá a possibilidade de um encontro, no dia 18, dos ministros das Relações Exteriores dos quatro países do bloco — Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai —, para tratar do critério de representação. A intenção é promover um diálogo direto com os ministros para destravar as negociações para a fixação do número de representantes de cada país no parlamento.
Falta de acordo em torno do número mínimo de votos para a tomada de decisões pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul) atrasa a definição da quantidade de vagas a que cada país-membro terá direito no parlamento. De acordo com integrantes da representação brasileira, o questionamento é feito pelo governo da Argentina, sob a alegação de que a maioria necessária para a aprovação de propostas tem relação direta com o número de representantes de cada país.
A próxima reunião no Parlasul, marcada para o dia 18 de outubro, contará com a presença dos ministros das Relações Exteriores para determinar número de cadeiras de cada país no parlamento regional. A decisão foi tomada na reunião da Mesa Diretora realizada esta semana em Montevidéu, no Uruguai.
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) enviará observadores para acompanhar as próximas eleições na Venezuela e no Brasil. Eles são integrantes do Observatório da Democracia estabelecido há dois anos pelo parlamento, com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e a cooperação em matéria eleitoral entre os países do bloco, além de contribuir para o cumprimento do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul.
A reunião do Parlamento do Mercosul (Parlasul), ocorrida esta semana em Montevidéu, decidiu recomendar ao Conselho do Mercado Comum (CMC) a criação de uma agência de desenvolvimento destinada a assessorar os governos dos países do bloco. A agência vai apoiar os países na elaboração de projetos a serem financiados com recursos do Fundo de Convergência Estrutural (Focem), do próprio Mercosul. A proposta foi apresentada pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP), atual presidente do parlamento.
O senador Inácio Arruda encontra-se desde a última segunda-feira (13/09) em Montevidéu, no Uruguai, participando da XXV Sessão Plenária do Parlamento do Mercosul, do qual é membro efetivo.
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlasul apresentou proposta de criação de uma Comissão Permanente para tratar das questões do imigrante, tema abordado durante encontro no Congresso Brasileiro nesta quarta-feira (1º), em Brasília. Os parlamentares discutiram temas a ser incluídos na pauta da próxima sessão plenária, em 13 de setembro.
A importância da cultura exportadora no crescimento das exportações é o tema principal da segunda edição do Encontro de Comércio Exterior do Mercosul (Encomex-Mercosul), que será realizada nesta terça-feira (31) e quarta-feira (1) no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, deverá comparecer em outubro a uma sessão do Parlamento do Mercosul (Parlasul), em Montevidéu (Uruguai), para expor as prioridades da presidência brasileira do bloco, que se estende até dezembro. Durante a sessão, prevista para ocorrer duas semanas após o primeiro turno das eleições, um dos principais temas poderá ser a consolidação do órgão legislativo regional.
Ontem, ao assumir a presidência pro tempore do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em San Juan, Argentina, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinalou que a América do Sul é um exemplo de como o mundo pode viver em paz, sem armas nucleares, sem guerra, de forma muito mais harmoniosa e confiou que durante os seis meses nos quais seu país estará à frente do organismo a região possa avançar na construção de um bloco onde todos sejamos amigos.
Editorial do La Jornada
O principal desafio do presidente Lula na presidência temporária do Mercosul é definir a representação no Parlamento do Mercosul (Parlasul). A opinião é do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), membro daquele parlamento, que defende eleição direta para escolha dos parlamentares, para dar legitimidade a instância política do Mercosul. Na próxima segunda-feira (9), o Brasil assume também a Presidência do Parlasul, que será exercida pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
Os sete chanceleres do Mercado Comum do Sul (Mercosul) centraram, nesta segunda-feira, a primeira etapa da 39ª cúpula do mecanismo regional em questões comerciais e econômicas, sem evitar a crise diplomática entre Colômbia e Venezuela.