A Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval foi relançada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na segunda-feira (12). Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval), os estaleiros brasileiros empregam atualmente 25 mil trabalhadores. No início dos anos 2010, o setor chegou a ter mais de 80 mil funcionários. Somente o estado do Rio perdeu mais de 25 mil postos de trabalho nos últimos quatro anos.
O movimento sindical desperdiçou a oportunidade de discutir sua importância com a opinião pública nos “tempos áureos”. Agora, o sindicalismo se tornou uma “instituição desmoralizada perante a sociedade”. A opinião é de Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) e membro da direção nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
Há um profundo debate acerca da nefasta reforma da Previdência Social nas redes sociais, na mídia tradicional e nas alternativas. Mas é apenas na mídia do campo progressista e de esquerda que, de forma realista, se aponta a verdadeira face de destruição de direitos históricos da classe trabalhadora.
Por Marcelo Toledo*
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) celebrou, nesta segunda-feira (5), seu 31º aniversário. Filiada à Força Sindical, a entidade congrega importantes e atuantes sindicatos e federações que, juntos, representam mais de 1,1 milhão de trabalhadores metalúrgicos em todo o Brasil.
Operários, de Tarsila do Amaral (1886-1973), é a mais conhecida representação da classe operária no Brasil. Pintada em 1933, durante a “fase social” da artista, a tela mostra o rosto de 51 trabalhadores da indústria, enfileirados à frente de um prédio e de seis chaminés de fábricas. São operários de diferentes idades e origens, mas com igual semblante de monotonia. E há, claro, 13 mulheres. Em média, uma a cada quatro pessoas retratadas ali é do sexo feminino.
Por André Cintra
Eleito presidente com a maioria dos votos da população, Jair Bolsonaro (PSL) já deixou claro que vai governar para os ricos. Neste mês de julho, duas medidas comprovam que os trabalhadores são os mais prejudicados com sua gestão.
Por João Alves*
Temos questionado há bastante tempo a desindustrialização, a estagnação econômica, o desemprego e a redução dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora. É, portanto, muito oportuna a reportagem “Número de indústrias fechadas em São Paulo é o maior em uma década”, publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, em 21 de julho de 2019.
Por Miguel Torres*
A cidade de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), recebe na sexta-feira (12/7), das 9 às 14 horas, a Plenária dos Metalúrgicos de Minas Gerais. O evento, promovido por três federações de trabalhadores metalúrgicos que atuam no estado – a Fitmetal, a FEM-CUT e a Femetalminas – ocorre num momento em que a categoria é vítima de dois retrocessos: o avanço da desindustrialização no Brasil e os ataques do governo Bolsonaro aos direitos dos trabalhadores.
Por André Cintra
A fábrica da Fiat em Betim (MG), um dos principais polos automotivos do Brasil, completa 43 anos nesta terça-feira (9). Para celebrar a data, a montadora divulgou números grandiosos de seu passado e promessas visionárias para o futuro. Mas a narrativa da empresa ignorou um elemento indispensável de sua história: os trabalhadores.
Por Alex Santos Custodio*
Anunciado do início do mês, o fechamento da planta da empresa norte-americana Latapack-Ball em Simões Filho (BA) caiu como um golpe para os trabalhadores da fábrica. Além de terem sido surpreendidos com a notícia, os funcionários da Latapack continuam sem informações sobre os prazos e os termos das demissões. O Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho tenta dialogar com a empresa, que, no entanto, se nega a conversar e segue manipulando os trabalhadores.
Levantamento feito pela Fundação Perseu Abramo demonstra, com riqueza de dados, os baixos índices de sindicalização de trabalhadores no Brasil e as mudanças ocorridas entre o período de 2012 e 2017. Para a direção da Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil), os números mostram com clareza a necessidade urgente de sindicatos realizarem campanhas intensas para que os trabalhadores se reaproximem das entidades que os representam.
Por Fernando Damasceno
Na década de 1970, período mais duro e sanguinário da ditadura militar, o ambiente de trabalho na Metalúrgica Alfa era dos piores. Não havia Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), não havia taxa de insalubridade, a empresa não depositava o FGTS dos seus funcionários e não pagava corretamente as horas extras.
Por Carolina Maria Ruy*, no site da Força Sindical