O presidente mexicano Enrique Peña Nieto inicia uma jornda pela China e a Austrália que gera polêmica devido os conflitos em andamento em torno da questão dos estudantes de Ayotzinapa.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, prometeu na noite desta sexta-feira (07) esforços para conseguir "o total esclarecimento" do desaparecimento de 43 estudantes na cidade de Iguala.
Os 43 normalistas desaparecidos no México foram assassinados, segundo declarações de participantes no crime divulgadas nesta sexta-feira (7) pelo procurador-geral Jesús Murillo.
Milhares de pessoas protestaram, nessa quarta-feira (5), nas ruas da capital do México para exigir o regresso, em segurança, dos 43 estudantes desaparecidos, depois de as autoridades terem detidos os principais suspeitos.
Luis Enrique Miranda, sub-secretário de governo, afirmou que a detenção de José Luis Abarca, ex-prefeito do município mexicano de Iguala, é só mais um passo para resolver o caso Ayotzinapa.
Os mexicanos visitaram os cemitérios neste domingo (2) para depositar oferendas como flores e comida nos túmulos de seus mortos, em uma data tradicional que alguns aproveitaram para protestar pelo desaparecimento de 43 estudantes em meio a uma retomada da violência.
Estudantes da Assembleia Interuniversitária, em representação de diversas instituições da educação superior mexicana, chamaram a uma paralisação no dia 5 de novembro em demanda da localização dos estudantes desaparecidos.
O presidente mexicano, Enrique Peña, recebeu nessa quarta-feira (29) os pais dos 43 estudantes desaparecidos há mais de um mês. Eles manifestaram falta de confiança nas autoridades, durante o encontro que durou cinco horas.
O governo mexicano anunciou na noite desta segunda-feira (27) a descoberta de uma nova vala comum nas proximidades da cidade de Iguala, onde 43 estudantes sob custódia policial desapareceram há cerca de um mês.
Autoridades mexicanas prenderam na segunda-feira mais quatro supostos integrantes do cartel “Guerreros Unidos”, incluindo dois que teriam participado diretamente no desaparecimento de 43 estudantes na cidade de Iguala (sul), onde foi encontrada uma nova fossa clandestina.
O procurador-geral do México, Jesús Murillo Karam, afirmou nesta quarta-feira (22) que o prefeito de Iguala, José Luis Abarca Velázquez, e a primeira-dama, María de los Ángeles Pineda Villa, eram os principais operadores do grupo narcotraficante Guerreros Unidos, acusado do desaprecimento de 43 estudantes em 26 de setembro deste ano.
Dois ataques contra estudantes de uma Escola Rural resultaram em seis mortos – um dos quais brutalmente torturado: lhe arrancaram os olhos e a pele da face ainda em vida –, cerca de 20 feridos e 43 desaparecidos.
Por Diógenes Moura Breda, da Cidade do México para o Brasil de Fato*