A chegada de Michel Temer ao hotel onde ficará hospedado em Nova York, o Plaza Athénée, neste domingo (18), foi marcada por protestos contra seu governo ilegítimo. Empunhando cartazes e faixas, os manifestantes gritaram palavras de ordem como “Fora Temer” e “golpista”.
Um dos principais articuladores do golpe parlamentar de 2016, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já demonstra insatisfação com os rumos do governo Michel Temer.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral Gilmar Mendes empurrou o julgamento da ação que pode gerar a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer para 2017. Há três meses, o ministro afirmou que as investigações que dão sustentação ao caso de abuso de poder econômico seriam encerradas neste mês. Agora, segundo o Painel da Folha, Gilmar decidiu adiar o desfecho, alegando que ainda é preciso colher mais depoimentos.
O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para gastos públicos durante 20 anos, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), afirmou que, se o texto não for aprovado pelo Congresso Nacional, "acaba o governo Temer e acaba a esperança". A declaração externa a fragilidade da gestão. E faz coro com o tom de ameaça utilizado tanto por um governo que adota a estratégia do medo, quanto por sua fisiológica base parlamentar, cada dia mais perto de se esfacelar.
Entre as mudanças na orientação da política externa brasileira está o redirecionamento para a tradição de alinhamento com os EUA
Por Lucas Pereira Rezende*
Circulam nas redes sociais, internet e no youtube textos e vídeos onde se afirma que Michel Temer foi, juntamente com Dilma, votado e eleito. Não creio que tenha sido assim. Contudo, deixo que o leitor tire suas conclusões. Antes quero fazer algumas perguntas.
Por Rafael da Silva Marques*, no portal Sul21
Duas semanas depois da confirmação do golpe contra Dilma Rousseff, Michel Temer iniciou sua agenda de desmonte do país. Nesta terça-feira (13), o governo anunciou a lista dos projetos que serão concedidos à iniciativa privada. A declaração foi feita durante a primeira reunião do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), onde o atual presidente declarou que o governo brasileiro fará “uma abertura extraordinária” da infraestrutura brasileira à iniciativa privada.
Por: Christiane Peres
Nesta semana, o Governo Temer lançou um pacote com intuito de realizar 34 concessões e privatizações de empresas públicas. A proposta é uma remodelagem – com grandes alterações – do que já fora apresentado pela presidenta Dilma Rousseff. Para o líder da Bancada Comunista na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), diferente do pacote original,
Se a relação entre tucanos e peemedebista não estava boa, agora pode azedar de vez. Contrariando os planos acertados na aliança pelo golpe com o PSDB, o coordenador político de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, disse que o seu governo avalia empurrar o país com a barriga até 2018.
A cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os efeitos que dela podem surgir continuam dando o que falar nos bastidores. Cunha não escondeu que estava magoado com os aliados e, ao atacar o braço direito de Temer, Moreira Franco, deu demonstrações de que sua ira pode se voltar contra Michel Temer.
Em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, Michel Temer criticou a presidenta Dilma pelo que chamou de "falta de diálogo" para solicuinar a crise. Agora usurpando o poder, Temer faz exatamente o que acusava a presidenta. Em entrevista ao Piauí Hoje, o governador Wellington Dias disse que ele e outros 19 governadores do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, tentaram, em vão, uma audiência com o presidente ilegítimo, mas bateram com a cara na porta do Palácio do Planalto. O máximo que conseguiram foi receber um recado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que disse que não só não haveria o encontro, mas que a União não tem como liberar os R$ 7 bilhões reclamados por esses estados para atender à população.
O jornalista Ricardo Melo, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), afirmou em entrevista ao Diário do Centro do Mundo que o governo de Michel Temer (PMDB) quer aparelhar a empresa e que a política do ilegítimo presidente provoca um desmonte da comunicação pública brasileira.