Em entrevista à TVT, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) voltou a bater forte na política da cúpula do PMDB liderada por Michel Temer. “É testa de ferro da bandidagem corrupta", disse ele se referindo ao presidente provisório Temer.
Temer como presidente do Brasil é para acabar de desmoralizar a política. Um político corrupto, golpista, traidor, medíocre, sem nenhuma ideia na cabeça para dirigir o pais é o objetivo maior dos que querem acabar com o que há de democracia no Brasil e entregar de vez o poder nas mãos dos mercados e das corporações midiáticas.
Por Emir Sader*, na Rede Brasil Atual
A defesa da presidenta Dilma Rousseff informou que pretende usar as declarações da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo Michel Temer (PMDB), de que o afastamento aprovado pela Casa não foi por conta das pedaladas fiscais e sim por conta da crise política.
A líder do governo no Senado, Rose de Freitas (PMDB-ES), admitiu que não houve pedaladas fiscais e que o motivo do impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff é outro.
Depois de fracassar na montagem da da fantasia de um governo envolvido num comportamento ético com alguma diferença notável em relação aos antecessores, o último conto da Carochinha que acompanhou a ascensão de Michel Temer ao Planalto reside na promessa de recuperação econômica.
Por Paulo Moreira Leite*, no Brasil 247
Manifestantes protestaram nesta sexta-feira (24) contra o ministro interino da Cultura do Brasil, Marcelo Calero, na sede do Mercosul, em Montevidéu (Uruguai), onde ele participou de uma reunião com altos representantes do bloco.
O ministro interino das Relações Exteriores, José Serra, ataca veladamente o Mercosul. Serra alega que o país deve poder celebrar acordos comerciais com os mais diferentes países. O que está em jogo é uma resolução do Mercosul, a Decisão 32, de 2000, que define que os acordos comerciais não podem ser feitos sem aprovação do bloco.
Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual
O presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), extinguiu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, incorporando suas atribuições ao Ministério da Justiça. Porém, o orçamento do ministério extinto não foi encaminhado à nova pasta, mas incorporado à Presidência da República. O decreto que determina a transferência dos quase R$ 13 milhões foi emitido por Temer na última quarta-feira (22).
O pacote econômico do governo interino foi desenhado para realizar um “desmonte” da “proteção social, visando liberar espaço dentro do orçamento público para a recomposição de recursos a serem apropriados pelo capital, especialmente pelo setor rentista e financeiro da economia brasileira”, avalia Evilasio Salvador em entrevista concedida à IHU On-Line.
Diante da fragilidade de seu governo, Michel Temer tem buscado utilizar a imprensa para tirar o foco do envolvimento escandaloso de seus aliados na articulação dos golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e das investigações da Lava Jato. Nesta sexta-feira (24), ele concedeu entrevista exclusiva para os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico e Correio Braziliense, em que demonstrou incomodado com a proposta de plebiscito e reclamou da economia.
Relatores para a Liberdade de Expressão das Nações Unidas e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) criticaram as medidas de interferência na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a extinção da Controladoria Geral da União (CGU), feitas pelo governo provisório de Michel Temer. Relatores especiais integram o maior órgão de peritos independentes do sistema ONU para Direitos Humanos.
Dizer que a Operação Lava Jato está paralisando os poderes Executivo e Legislativo constitui-se num tremendo equívoco. Pelo contrário! Está em curso, com força e desfaçatez, uma agenda conservadora e regressiva. É preciso denunciá-la, debatê-la e combatê-la, sob pena de retrocessos incomensuráveis.
Por Marcos Verlaine*