*Por Angelina Anjos
É a primeira vez, desde o Governo Geisel, que não há mulheres ocupando cargo de ministras na Esplanada. O governo de homens brancos, bolsos cheios do dinheiro do povo que decreta a não participação da mulher na política.
Estes moços querem nos fazer crer que a capacidade da mulher é duvidosa e como penitência querem nos bastar de belas, recatas e do lar.
O prazer das mulheres é na luta por mais direitos e à participação na política, a participação é uma premissa da democracia.
Formado por membros do governo, do Legislativo e da sociedade civil, o Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou uma nota em que rechaça a possibilidade de mudança na presidência da empresa. De acordo com o órgão, não há amparo legal para “substituições extemporâneas”, o diretor-presidente Ricardo Melo possui mandato garantido pela lei e, por isso, “não pode ser destituído” pelo presidente da República, Michel Temer.
Após adotar uma cobertura factual durante a votação do Senado sobre o início do processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, a imprensa internacional faz críticas ao governo golpista de Michel Temer. A revista britânica The Economist afirmou, em sua nova edição, que o apelo de Temer em favor de reformas econômica no país pode se transformar em uma "luta difícil".
O presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem Santiago, pediu demissão por não reconhecer a legitimidade de Michel Temer (PMDB) em ocupar a presidência da República de forma interina. Seu pedido de exoneração foi encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira (13), depois de reunião com os servidores da instituição, que atua na área de educação e cultura.
A eleição presidencial de 1989, a primeira disputa direta após a ditadura militar, deixou marcada na história do PMDB a grande traição cometida pelo partido. Ulysses Guimarães, referência política importante da história republicana brasileira, disputou a eleição pela legenda fundada em 1965, batizada então de MDB, e por ele presidida a partir de 1971. Ganharia um “P” com a reforma partidária imposta pela ditadura em 1979.
Na noite desta sexta-feira (13), cerca de 15 mil pessoas lotaram a Cinelândia, no Centro do Rio, na manifestação "Temer, Jamais", que critica as primeiras medidas do peemedebista, como a dissolução de ministérios, incluindo as pastas de Igualdade Racial, Cultura e Direito das Mulheres. No ato, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) convocou os manifestantes a continuarem resistindo. Também aconteceram protestos em Porto Alegre (RS).
O governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB-SP) mal chegou a seu segundo dia e já surgem as primeiras rusgas internas. Aliado de primeira hora de Temer no golpe, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), classificou as primeiras declarações do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como "estapafúrdias" e "inaceitável".
O novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE), foi recebido com vaias e gritos de "golpista" durante sua apresentação aos servidores, nesta sexta-feira (13). Os manifestantes são contrários à fusão da pasta de Cultura com a de Educação. "O MinC é grande e não dá pra extinguir", gritavam os manifestantes que também portavam cartazes contra as mudanças.
A informação divulgada nesta sexta-feira (13), pelo site WikiLeaks, de que o presidente ilegítimo Michel Temer fornecia informações políticas sobre o cenário brasileiro para o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos desnuda o envolvimento do governo estadunidense com o desenrolar dos acontecimentos no país.
Temos imensas preocupações com a implementação do programa anunciado do Temer para a educação. Hoje, dos 48 milhões de estudantes da educação básica, 17 milhões são de famílias que recebem o Bolsa família.
Por Madalena Guasco*
Com esse grito de guerra, os fotógrafos presentes à posse de Michel Temer surpreenderam o público. E emocionaram a nação atenta, que está assistindo o golpe nas redes sociais.
Por Christiane Brito
No primeiro dia após a posse, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já mostrou a que veio. Anunciou que tomará "medidas duras, porém necessárias”. Definiu como prioritárias as reformas previdenciária e trabalhista e a criação de um teto para despesas públicas. Sobre a aposentadoria, disse que é importante preservar direitos adquiridos, mas avaliou que direito adquirido é um conceito "impreciso". E admitiu que a CPMF será recriada “se necessário”.