O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça (6) que a autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso de quebrar o sigilo bancário de Michel Temer é uma decisão singular e surpreendeu o governo.
Michel Temer esperava que a rejeição ao seu governo reduziria com a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro. Mas pesquisa encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) ao Instituto MDA divulgada nesta terça-feira (6), mostra que 73,3% dos brasileiros avaliam a gestão Temer como ruim/péssima, e apenas 4,3% da população aprovam a gestão.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo bancário de Michel Temer, no âmbito do inquérito que o investiga por supostas irregularidades na edição do chamado "Decreto dos Portos".
O anúncio do lançamento da pré-candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da República nesta semana, deu início às especulações sobre o distanciamento do democrata do presidente Michel Temer. Insatisfeito com algumas ações do Planalto, Maia aproveitaria o anúncio, marcado para o dia 8 de março, para descolar do emedebista.
Dados da economia divulgados pelo IBGE são incapazes de demonstrar melhora consistente pelo lado real e efetivo da sociedade brasileira. O ano de 2018 será de definições inadiáveis.
Por Marcio Pochmann*
Como previsto, após decretar a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, Michel Temer intensificou as conversas sobre o processo eleitoral de outubro para tentar cavar um espaço do MDB ao Palácio do Planalto. Aliás, esta foi a pauta da reunião realizada neste domingo (4) no Palácio do Jaburu em que o presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR), disse que já tem espaço para começar a construir a campanha.
Por Dayane Santos
Michel Temer é o primeiro presidente a ter um militar ministro da Defesa. Criador da pasta em 1999, 14 anos após o fim da ditadura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou no dia da nomeação do general Joaquim Silva e Luna que um civil no cargo é “um símbolo de qual poder prevalece”. E completou: “Governos, sobretudo quando não são fortes, apelam para os militares.”
O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin autorizou, nesta sexta-feira (2), a inclusão de Michel Temer em um inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) dentro da Operação Lava Jato por possível pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, que já foi comandada por Padilha e Moreira Franco. A Polícia Federal terá 60 dias para concluir as investigações, mas o prazo pode ser prorrogado caso haja novo pedido.
O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (1°) que a Reforma da Previdência não saiu da pauta política do país. Segundo ele, se for possível cessar a intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro nos últimos meses do ano, existe a possibilidade de a reforma voltar à pauta.
O presidente Michel Temer negou nesta terça-feira (27) qualquer tentativa de barrar a Operação Lava Jato. Após a posse de Raul Jungmann no Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o presidente foi questionado sobre a recomendação dada ao ministro a respeito da Operação, uma vez que o novo ministério será responsável pela Polícia Federal a partir de agora.
Michel Temer deu posse ao ministro Raul Jungmann no recém criado Ministério da Segurança Pública, nesta terça-feira (27). A nova pasta, criada por meio de um decreto, tem caráter provisório. O novo ministério tem muito pouco de novo. O ministério se propõe a coordenar as ações de segurança pública em todo o país.
A recente intervenção federal no Rio de Janeiro, colocando o Exército no comando da segurança pública, abre uma fase muito perigosa para a já cambaleante democracia brasileira. A apresentação da proposta de mandados de busca e apreensão coletivos e a escolha de áreas de periferia como territórios de ocupação militar revela um caráter autoritário típico das ditaduras tradicionais.
Por Marco Weissheimer*, no Sul21