Fã de Michel Temer a ponto de fazer uma tatuagem com o nome do ídolo – e, segundo as más línguas, tem um poster de Temer em tamanho real no teto do seu quarto – o deputado Wladimir Costa (SD-PA) virou piada no plenário da Câmara, arrancando risos da oposição e de aliados.
Por Dayane Santos
Durante a sessão, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apresentou questão de ordem pedindo que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), respeitasse a Constituição e o regimento da Casa, e liberasse o acesso às galerias para que a população acompanhasse a votação.
Uma cena chamou atenção durante a sessão desta quarta-feira (2), que analisa a denúncia contra Michel Temer (PMDB) por crime de corrupção passiva. Em plenário, sob as luzes das câmeras e olhos de diversos parlamentares, os deputados da tropa de choque do peemedebista, Beto Mansur (PRB-SP) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que foi exonerado de sua pasta como ministro para salvar a pele de Temer, foram flagrados com uma lista das emendas parlamentares liberadas pelo governo.
Iniciada às 9 horas da manhã desta quarta-feira (2), a Cãmara dos Deputados análise do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da denúncia contra Michel Temer. A votação só deve começar quando 342 dos 513 deputados estiverem presentes em plenário.
Evidenciando o seu desprezo com a vontade popular e na sua ânsia em salvar Michel Temer, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), que integra a tropa de choque do governo, disse nesta quarta-feira (2), que a população que manter Temer no cargo e as pesquisas de opinião estão com "alguma coisa errada".
O governo está confiante de que terá os votos necessários para barrar a denúncia contra Temer por corrupção passiva, nesta quarta-feira (2), no plenário da Câmara. No entanto, está temeroso com a possibilidade de perda de votos, não é à toa que exonerou ministros com mandatos para não correr o risco da margem de votos cair e perder.
Nesta quarta-feira (2), o plenário da Câmara dos Deputados analisa a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Michel Temer por corrupção passiva.
O Plenário da Câmara já está reunido e o quórum de 52 presentes foi atingido, o que garante a abertura da ordem do dia. Para abrir a votação do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) é necessários ter presentes em plenário 342 parlamentares.
Marcada para as 9 horas desta quarta-feira (2), a votação sobre a admissibilidade da denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer aumenta a crise do governo. A base aliada diz ter os votos para barrar a denúncia. A oposição, por sua vez, admite não ter os votos, mas conta com uma fator importante: a impopularidade do governo, que tem recorde de rejeição.
O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, disse nesta terça (1°) que os ministros que têm mandato de deputado serão exonerados temporariamente do cargo para retornar à Câmara e participar, nesta quarta (2), da votação em plenário sobre a admissibilidade do processo contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.
Pressionado pela deterioração da situação fiscal e obrigado a recuar em suas promessas, Michel Temer agora aposta na aprovação – para lá de incerta – de algumas medidas no Congresso. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá, é importante votar os projetos de reoneração da folha de pagamento e o Refis. Só então a gestão poderá "descartar de vez" a necessidade de aumentar novos impostos, disse.
Após várias manobras do governo, ihnclusive a troca de titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fabricando um relatório que rejeita a denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, Michel Temer disse nesta terça-feira (1º/8), que a oposição quer "destruir" o parecer que salva sua pela.