Sob acusação de corrupção passiva, o ilegítimo presidente Michel Temer foi denunciado nesta segunda-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria Geral da República. A denúncia formaliza a acusação contra Temer, mas o Supremo precisa de autorização da Câmara dos Deputados para julga-lo. Outras duas investigações contra Temer estão em curso: obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, para as para quando não foi oferecida denúncia.
Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, neste sábado (24), aponta que a maioria dos brasileiros quer a saída de Michel Temer, sendo que 76% da população querem sua renúncia e 81% defendem o impeachment. A pesquisa indica também que 83% dos entrevistados querem a convocação de eleições diretas para presidente.
O vereador Mario Covas Neto, presidente do diretório municipal do PSDB de São Paulo, divulgou um vídeo que expõe o racha dentro do PSDB de São Paulo, com setores apoiando o governo de Michel Temer e outros não.
Michel Temer utilizou uma tática nesta segunda-feira (26) que está fadada ao fracasso. Diante do enfraquecimento de seu governo e a denúncia do procurador-geral da República contra ele por corrupção, Temer resolveu tentar demonstrar força e disse durante evento no Palácio do Planalto que nada o “destruirá”.
Pela primeira vez na história do Brasil temos um presidente da República, no exercício de sua função, sob investigação da Polícia Federal e prestes a ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para a historiadora e professora em História Social da Universidade de São Paulo (USP) Maria Aparecida de Aquino, essa situação é parte da condição de ilegitimidade e ilegalidade que o país enfrenta desde janeiro de 2015.
Por Dayane Santos
Entrevistado pelo Jornal do Brasil, o professor de Relações Internacionais e Geopolítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Leonardo Valente analisou papel do Brasil no cenário externo e o desastrado desempenho de Michel Temer no plano internacional.
Por Eduardo Miranda, do Jornal do Brasil
O spa anticrise de Michel Temer em sua viagem internacional não atingiu o efeito esperado. Depois de ser ignorado na Rússia e chegar ser recebido na Noruega pelo sub do sub, Temer perdeu os sentidos após ouvir da primeira-ministra Erna Solberg que a Noruega está preocupada com a operação Lava Jato.
Michel Temer forjou a sua trajetória política na fama de ser um "exímio negociador" no balcão de negócios que ele criou na política. Com uma rejeição popular recorde e envolvido numa série de escândalos, Temer não consegue recompor e vê a sua base aliada derreter entre os dedos e a reprovação da reforma trabalhista, que dava como certa, pode ser a primeira derrota.
Por Dayane Santos
No segundo dia de julgamento, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski votaram pela validade das delações premiadas da JBS, homologadas pelo ministro Edson Fachin. No mesmo voto, os ministros também se manifestaram a favor da manutenção de Fachin como relator das delações.
O jornal francês Le Monde desta quinta-feira (22) publica uma análise da crise econômica que o país atravessa e do escândalo de corrupção sem precedentes que influenciaram a imagem do Brasil no exterior.
Organizações norueguesa de defesa ao meio ambiente e aos direitos humanos planejam um protesto nesta sexta-feira (23) em frente à casa da primeira-ministra Erna Solberg, contra as políticas adotadas pelo presidente Michel Temer, que está em visita diplomática ao país europeu.
Michel Temer concluiu nesta quarta-feira a visita de dois dias que realizou à Rússia. Em Moscou, ele disse a empresários, investidores e membros do Governo russo que seu objetivo era implementar os negócios da carne brasileira, ampliar a exportação de calçados para a Rússia e consolidar as relações entre os dois países.