A CNI-Confederação Nacional da Indústria e a Rede Globo, dois grandes guardiães da honestidade pátria, apuraram que o brasileiro se preocupa mais com a corrupção que com o desemprego.
Por J. Carlos de Assis*, no Jornal GGN
Na semana passada, o jornal O Globo estampou com sua capa charge assinada por Chico Caruso que reproduz uma cena de filmes de faroeste, com um pistoleiro parado na porta do saloon, e uma série de políticos amedrontados atrás, com o seguinte diálogo: "– E esse aí, é mocinho ou bandido? – Pior: é advogado!". Em resposta, a OAB do Rio de Janeiro, lembrou tamb´=em por meio de charge que advogados brasileiros lutaram muito para garantir o direito de defesa e à liberdade: inclusive a de dizer tolices.
Em artigo publicado no jornal O Globo desta terça-feira (26), o professor de Direito Penal da UFRJ e da Uerj Nilo Batista, advogado do ex-presidente Lula, criticou o pacto da mídia e do Judiciário. Sob o título “Imprensa e Justiça”, Nilo afirma que a “espetacularização do processo penal” causa “sérios danos aos direitos fundamentais e ao estado de direito”.
Como não circulou no fim-de-semana anterior e ficou de fora do festival de resenhas que encobriram o lançamento do formidável “Spotlight”, a nova edição de Época (18/janeiro) marcou presença na segunda rodada de avaliações. E o fez em grande estilo no texto de abertura assinado pelo próprio Diretor de Redação.
*Por Alberto Dines
Mal o Instituto Lula desmentiu o Estadão na sexta (22), a revista Veja veio a carga com nova artilharia na campanha contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste sábado (23) a revista afirmou que Lula será denunciado por lavagem de dinheiro por esconder a compra de um apartamento no Guarujá (SP). Na sexta (22), o Estadão havia publicado uma “interpretação” a um depoimento de Lula a Polícia Federal, como convidado, sobre edição de Medidas Provisórias. A pauta obsessiva continua.
“A mídia e a judicialização da política” foi o tema de um debate promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. O evento contou com a participação do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), do jurista Pedro Serrano e do jornalista Paulo Moreira Leite, que abordaram a atual conjuntura política, o papel da mídia da campanha pelo golpe e a atuação do sistema judiciário diante desse cenário de crise.
Por Dayane Santos
O Instituto Lula divulgou uma nota nesta terça-feira (19) em que rebate reportagem do jornal Valor Econômico sobre envolvimento do ex-presidente no esquema de corrupção da Lava Jato.
Os movimentos que foram às ruas pelo golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, que se diziam apartidários, mas mantinha fortes relações com a oposição tucana, mostram sua verdadeira face e já não escondem que estão negociando a filiação em siglas como PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS. O Movimento Brasil Livre (MBL) informa que vai lançar 123 candidatos em 23 estados.
Sobre a perseguição de que está sendo vítima o físico argelino Adlène Hicheur – perseguição encabeçada pelas Organizações Globo: Estou acompanhando o caso do Adlène Hicheur desde o início pois estive envolvido na sua vinda ao Brasil.
Por Ronald Cintra Shellard*
Repetindo os casos dos vazamentos seletivos de 2015, a grande mídia publica notícia-bomba, que depois é desmentida pelos fatos. A bola da vez foi o depoimento de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, que modificou sua versão sobre um suposto pagamento de propina de US$ 4 milhões à campanha de reeleição do então presidente Lula, em 2006, com recursos que teriam origem na obra de Renovação do Parque de Refino (Revamp) da refinaria de Pasadena, no Texas.
Em matéria publicada nesta terça-feira (12) no Portal Vermelho, apontamos que o consórcio oposicionista resgatou a estratégia de 2015 de vazamentos seletivos para ressussitar a campanha do impeachment. Como o caminho trilhado foi desmontado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a oposição joga suas fichas no processo que abriu junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por Dayane Santos
A jogada do consórcio oposicionista é clara: manter os vazamentos seletivos, para tentar repetir o clima que existia entre março e abril do ano passado e insuflar os atos golpistas marcados para março deste ano.
Por Dayane Santos