A comunicação do governo Dilma Rousseff e sua relação com a mídia conservadora é o tema da coluna Prosa, Poesia e Política, conduzida pelo escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota. Na ocasição, ele pontuou trechos do discurso de abertura da primeira reunião ministerial do mandato, realizado nesta terça (27), na Residência Oficial da Granja do Torto.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em seu último ano de governo, 2002, destinou 33,53 bilhões de reais (número corrigido pela inflação – IPCA 2013) para o caixa da educação. Executou 86,7% desse montante. Dilma Rousseff (PT), em 2014, destinou 101,04 bilhões de reais à educação. Executou 78,8%. Agora a pergunta que importa: quem desembolsou mais recursos com educação: Dilma ou FHC?
Por Cíntia Alves, publicado no GGN
No livro De la expectativa a la confrontación, o sociólogo Ariel Goldstein (Instituto de Estudos da América Latina e o Caribe, Universidade de Buenos Aires) estuda a relação entre a mídia e política no Brasil de Lula, com base no caso do jornal liberal-conservador O Estado de S. Paulo.
Nas manchetes abaixo temos notícias boas e ruins. Mas, diferente do que está escrito, “o mal é bom e o bem cruel”.
Por Sérgio Saraiva*, no Jornal GGN
Os jornais querem arrancar do Ministro das Minas e Energia que haverá racionamento de energia. O Ministro nega. Os reservatórios do pais estão com 17% de nível de água. Aí o repórter pergunta: "E se baixar para 10%?" E o Ministro responde: "Então haverá racionamento". Manchete: Ministro admite que poderá haver racionamento.
Por Luis Nassif*, no Jornal GGN
Quando o assunto é confundir a população sobre a reponsabilidade que cada instância de poder possui, manipulando a opinião pública sobre o governo, a grande mídia tem um largo histórico de “contribuições”. Em mais uma demonstração de descompromisso com a verdade, o jornal O Globo estampou uma charge de autoria de Chico Caruso, com a imagem de Dilma posicionada de quatro em um reservatório seco, retirando a responsabilidade da crise dos estados e municípios.
Laís Gouveia, da redação do Vermelho
Grande parte dos colunistas de economia da imprensa comercial brasileira, autodenominada grande imprensa, comete uma fraude contra os cidadãos.
Por Marco Piva*, na Carta Maior
O Ministério da Cultura esclarece sobre as decisões do novo ministro da pasta, Juca Ferreira. A nota é uma resposta ao Editorial de O Estado de S. Paulo, que segundo o MinC, surpreende-se o teor da critica, "que só pode ter como base o desconhecimento tanto do imenso acúmulo já conquistado pela administração pública contemporânea quanto das propostas que o Ministério da Cultura pretende implementar no próximo período". Segue a íntegra abaixo:
Um jornalista britânico pergunta, no Independent, se haveria a mesma comoção se o atentado contra o Charlie Hebdo tivesse como alvo uma publicação de extrema direita. Respondo com uma pergunta. Alguém consegue imaginar uma marcha, no Brasil, que congregue pessoas emocionalmente arrasadas que segurem cartazes que digam: “Sou a Veja?” Ou mesmo: “Sou a Globo?” Ou ainda: “Sou a Folha?”
Por Paulo Nogueira, no DCM*
A possibilidade de ter a participação de Lula na batalha pela democratização da mídia será um aporte "extraordinário" para o campo progressista e uma dor de cabeça para os defensores do status quo. E a Nominação de Ricardo Berzoini no Ministério das Comunicações é um fato importante porque ele tem demostrado estar "sensibilizado" com a necessidade de mudanças, um objetivo onde tem como aliados os ministros Miguel Rossetto, Jaques Wagner e Pepe Vargas.
A França e o mundo assistiram em choque o ataque de extremistas à redação do semanário satírico Charlie Hebdo. Armados de fuzis AK-47, dois homens que o governo francês alega serem franco argelinos invadiram a sede da publicação por volta das 11h30 locais e assassinaram oito jornalistas, dois policiais, um visitante e um transeunte que se encontrava nas imediações do prédio.
Por Rennan Martins*, publicado no Blog dos Desenvolvimentistas
Não demorou muito para a grande mídia conservadora brasileira começar a tentar transformar o trágico atentado contra o jornal Charlie Hebdo, em um atentado contra a “liberdade de expressão”.
Por Thiago Cassis*, no portal da UJS