A mídia tradicional do Brasil está relegando a segundo plano a pauta da corrupção, que predominou durante a campanha eleitoral no rastro de reportagens, declarações, vazamentos e alguma ficção maquinada para alimentar debates e propaganda política.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
A observação diária da imprensa impõe um desafio que costuma levar pesquisadores a um grande dilema da racionalidade: a necessidade de observar os detalhes dos elementos de informação sem abandonar a consciência do contexto em que são apresentados.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
A tentativa de golpe da revista Veja falhou. Além de não conseguir derrubar a reeleição da presidenta Dilma, o advogado do doleiro Alberto Yousseff desmentiu a matéria criminosa da revista que está com sua credibilidade em queda livre.
Por Dandara Lima*, no portal da UJS
O senador Roberto Requião (PMDB), que foi candidato ao governo do Paraná ficando em segundo lugar, criticou a manipulação da imprensa sobre o resultado das eleições e a tentativa de dividir o Brasil criando uma “fronteira mentirosa”.
Os leitores que ainda leem com atenção os principais jornais brasileiros devem estar curiosos com o noticiário pós-eleitoral, que retoma o estilo predominante até o final do ano passado. Embora o cenário político e os fatos da economia proponham uma grande diversidade de assuntos, pode-se notar que as reportagens, declarações e o conjunto das opiniões selecionadas pela imprensa mantêm um alto índice de convergência, como se as redações combinassem entre si o que vão colocar em destaque.
O colunista da Folha de S.Paulo, Janio de Freitas, na edição desta quinta-feira (30), abre o seu texto com a seguinte afirmação: “Antes mesmo de alguma informação do inquérito, em início na Polícia Federal, sobre o “vazamento” da acusação a Lula e Dilma Rousseff pelo doleiro Alberto Youssef, não é mais necessário suspeitar de procedimentos, digamos, exóticos nesse fato anexado à eleição para o posto culminante deste país. Pode-se ter certeza”.
Como o Portal Vermelho tem reafirmado nos últimos dias, a mentira tem pernas curtas e o golpismo midiático da revista Veja não ficará impune.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) denunciou da Tribuna do Senado, o papel dos grandes meios de comunicação, que “tramaram como partido, juntaram-se para apoiar um candidato e combater uma candidata, mas, falsamente, apresentaram-se como neutros durante a campanha presidencial”. Inácio repudiou, também, a ação desses órgãos de mídia que “continuam esticando a corda, mantendo um cabo de força, transformando a vida política brasileira num terceiro turno permanente”.
A imprensa brasileira, vista como instituição representada pelas grandes empresas de comunicação que controlam a maior parte da audiência, atuou durante a disputa eleitoral como um organismo coeso, empenhado em levar a Brasília um grupo político mais afinado com seus credos.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
Merval Pereira, por favor, tome um chazinho. Passiflorina, camomila, jasmim. Já nem sugiro um daqueles que o pessoal hippie tomava para ficar mais “paz e amor”. Não fica bem a um acadêmico, quase um lorde, como você ter estes destemperos, que o levaram até a ganhar uns trancos de seus colegas de bancada na Globonews, no dia da apuração dos votos. Modere-se, Merval, para não cair no ridículo.
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço
O jornalismo costuma ser a primeira vítima das ditaduras. A censura e a mentira são armas utilizadas por forças autoritárias, de direita ou de esquerda, para manter o controle da sociedade. Durante mais de 20 anos no Brasil o jornalismo esteve no centro da resistência ao autoritarismo, com publicações “alternativas” defendendo bandeiras específicas, como os jornais Movimento, Ex, Mulher, CooJornal, Pasquim, Lampião e muitos outros.
Por Dal Marcondes*, na Carta Capital
A Folha de S.Paulo nem se dá mais ao trabalho de disfarçar sua opção pela liberalização da profissão de jornalista no Brasil. Graças à “queda” na exigência do diploma decretada pelo STF, por oito votos a um, em sessão no dia 17 de junho de 2009, a empresa jornalística paulista, administrada pela família Frias, está aceitando, em seus quadros profissionais, trabalhadores oriundos de “qualquer área” de formação universitária, seja das ciências humanas, seja das ciências exatas.