Um dos aspectos mais importantes que devem ser creditados ao sucesso da “operação golpeachment” refere-se ao papel exercido pelos grandes meios de comunicação ao longo de todo o processo. A participação da grande imprensa foi essencial para ajudar no estabelecimento de uma leitura hegemônica a respeito da inevitabilidade do afastamento da Presidenta.
Por Paulo Kliass*
Até a reta final do impeachment, qualquer número positivo em relação à economia era apresentado seguido da expressão “apesar da crise”. Agora, com a recuperação econômica anunciada pelos jornais graças aos magníficos esforços e á exuberante credibilidade do governo Temer, os números negativos são exibidos seguidos de um “mas a retração (ou queda, ou redução) é menor”.
Por Fernando Brito
Já lá atrás, para a disputa ser possível, Dilma teve de ser indicada e ter por trás de si uma figura masculina (Lula), e precisou mudar sua imagem de acordo com a vontade dessa figura, enfatizaram matérias jornalísticas. Como se ela fosse um fantoche, sem decisões próprias.
Por Igor Viginotti Canevare*, no Brasil Debate
O jornalista José Luiz Teixeira faz um levantamento de doze momentos curiosos ou constrangedores, por assim dizer, do jornalismo que se pratica nos oligopólios de comunicação brasileiros durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A Associação de Imprensa Alemã lançou em 4 de agosto um abaixo-assinado contra o projeto de lei que permite aos serviços secretos alemães espiarem jornalistas estrangeiros.
Estudo realizado entre os meses de abril e junho pelo Comunica Que Muda, plataforma digital da agência nova/sb, monitorou a internet e encontrou dez tipos principais de intolerâncias praticadas pelos brasileiros na internet. No total, foram analisadas 393.284 menções feitas por internautas de todo o país no Facebook, Twitter e Instagram e também em páginas de blogs e comentários de sites da internet.
Um dos principais veículos internacionais que denunciou a cobertura parcial da grande mídia brasileira no golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, o jornal britânico The Intercept lança a sua versão em português. Em um texto de apresentação da página, o jornalista Glenn Greenwald, conhecido por tornar públicos os segredos do ex-agente da CIA Edward Snowden, fez duras críticas ao monopólio midiático e disse que o veículo buscará fazer um contraponto ao noticiário produzido no pais.
Permanência da Selic em 14,25% ao ano por longo período causa estrago na caderneta de poupança, que encara a fuga de depósitos frente à inflação alta. Consultor diz que mídia também aposta contra.
Por Helder Lima
Um portal de notícias voltado à abordagem de gênero, feminismos e direitos humanos está prestes a ser lançado em Santa Catarina. Financiado coletivamente na plataforma Catarse, Catarinas entra na rede a partir do dia 28 de julho, quinta-feira, quando será oficialmente apresentado ao público na Fundação Cultural Badesc, no centro de Florianópolis/SC.
A presidenta afastada Dilma Rousseff disse nesta segunda (18) que o Brasil precisa aprofundar sua democracia se quiser se posicionar no mundo como nação soberana e se quiser continuar avançando socialmente em relação ao que determina a Constituição de 1988. Em evento organizado pela associação de docentes da Universidade Federal do ABC, Dilma listou entre os fatores necessários para evoluir como nação democrática o enfrentamento aos setores oligopolizados dos meios de comunicação.
O jornalista e escritor Xico Sá criticou, em artigo publicado no El País, "o jornalismo brasileiro que só julga puta, preto e petista, quase sempre atendendo um juiz moral de primeira instância".
A luta em defesa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e da Comunicação Pública é tema de debate na noite desta segunda (11), na sede do Barão de Itararé, em São Paulo. Acompanhe a transmissão ao vivo aqui no Vermelho.