Natal chegando e todo mundo comprando presentes. O que chama atenção é a quantidade de produtos chineses vendidos por camelôs nas calçadas das cidades de Fortaleza, e imagino até que da Europa, França e Bahia. Mas os chineses também estão ligados noutras questões e deram logo um jeito de explicar direitinho a história do WikiLeaks, o site do guerrilheiro cibernético Julian Assange, que espalhou os podres da diplomacia americana pelo mundo a fora.
Por Inácio Carvalho, em seu blog
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Franklin Martins, voltou a acusar o jornal Folha de S.Paulo de distorcer uma declaração sua, feita em novembro deste ano durante o Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias.
Depois de quase 50 anos de embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, a ilha de Cuba caminha agora para reformas que buscam tornar mais fácil resistir à política de sufocamento norte-americana. No entanto, além da economia, o regime cubano enfrenta cada vez mais um bloqueio midiático, por parte da grande imprensa, que filtra a maioria das informações e publica apenas notícias negativas sobre o país.
John Pilger é um afamado escritor, jornalista e documentarista australiano. Ele diz que “é demasiado fácil para os jornalistas ocidentais ver a humanidade em termos da sua utilidade para os ‘nossos’ interesses e aceitar as agendas governamentais que classificam os tiranos de bons e maus, as vítimas como dignas ou indignas e apresentam sempre ‘as nossas’ políticas como benignas, embora o verdadeiro seja o oposto”.
A mobilização dos movimentos sociais é responsável pelo atual debate sobre regulação da comunicação no Brasil, avalia Rosane Bertotti, diretora de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ela acredita que a militância pela democratização do setor vai crescer ainda mais no país.
Distanciei-me de vez da ex-revista Veja, que acompanhava apenas para conferir se havia algo a retrucar, quando o acesso on line a uma edição passou a ser liberado somente no dia da chegada da seguinte às bancas. Antes, eu a lia como assinante do UOL.Questão de princípio: adquirir lixo impresso, nem pensar!
Por Celso Lungaretti*
O ano de 2010 marcou um novo capítulo na comunicação brasileira. As eleições reforçaram a formação de uma nova frente alternativa especialmente na internet e a luta pela democratização da mídia. Também foi este o primeiro ano de existência da Secretaria de Questão da Mídia do PCdoB, instância nascida justamente pelo reconhecimento do partido ao caráter estratégico dessa luta, e do Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé, que reúne diversos profissionais, estudiosos e militantes da área.
A Folha apresenta neste domingo uma reportagem sobre ex-vizinhos do Palácio do Planalto que melhoraram de vida desde que Lula assumiu, em 2002. Sob o título “A classe C mora ao lado”, a reportagem é uma confissão envergonhada de que algo mudou no Brasil.
Por Luiz Carlos Azenha, no Vi o Mundo
A batalha da WikiLeaks – o site que vazou milhares de documentos secretos do Departamento de Estado norte-americano – é um divisor de águas na política mundial. Não fosse esse episódio, seria outro. Desde que surgiu a Internet, aguardava-se o dia em que provocaria o desmoronamento completo do jogo político e diplomático convencionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu entrar na briga em torno do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III). Lula convocou as principais autoridades públicas envolvidas no processo de fixação das novas metas para passar um recado: o governo só negociará com as teles se elas retirarem as ações judiciais contra a Anatel, a União e a Telebrás, abertas no mês passado no calor das discussões em torno do PGMU.
O presidente Lula e o primeiro-ministro Putin tiveram o mesmo discurso, (ante)ontem (9/12), em defesa de Julian Assange, embora com argumentos diferentes. Lula foi ao ponto: Assange está apenas usando do velho direito da liberdade de imprensa, de informação. Não cabe acusá-lo de causar danos à maior potência da História, uma vez que divulga documentos cuja autenticidade não está sendo contestada.
Por Mauro Santayana, no JB
Diz o editorial da Folha de S. Paulo desta 6ª feira, 10:
Por Celso Lungaretti*