Nos anos 80 e 90, a palavra “Irlanda” era pronunciada com a reverência reservada aos quitutes finos nos banquetes neoliberais. O “ajuste irlandês”, iguaria produzida a partir de uma receita de cortes brutais nos gastos públicos, demissão em massa de funcionalismo e isenções maciças de impostos, era vendido nas praças de alimentação do mundo pobre como o cardápio da hora.
Por Saul Leblon, na Carta Maior
Você já se perguntou se é a mídia que serve à oposição de direita ou se é esta que serve àquela? Durante os últimos anos, como a mídia se dedicou a produzir factóides que servissem ao discurso oposicionista, prevaleceu a sensação de que Serra e sua turma a tinham nas mãos. Mas e se a for a mídia que usa os Serras, Alckmins e FHCs da vida?
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
O debate sobre a democratização dos meios de comunicação tem ganhado espaço nas diversas instâncias da CUT. A temática foi destaque na manhã desta quarta-feira (17) no Seminário sobre Uso Político das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação pela Juventude Sindical. A atividade é organizada pela CUT e pelo Instituto Observatório Social com apoio da central sindical alemã DGB e as atividades vão até domingo (21).
Em documentário, Eduardo Coutinho edita 19 horas de programação contínua da TV. Resultado é um retrato do freak show que é a televisão brasileira. A produção, que teve exibição única na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, contudo, não deverá voltar ao cinema, já que diretor não comprou os direitos de imagem.
Em meio a um clima de incerteza que ronda o Grupo Silvio Santos, o SBT enfrenta agora mais problemas: a ameaça de debandada de importantes afiliadas e a concorrência faminta por engordar a rede. Uma comissão de afiliadas do SBT das regiões Norte e Nordeste pretende se reunir com Silvio Santos para saber sobre a real situação da emissora.
Advertência: o vídeo que exibimos contém cenas explícitas de ódio, preconceito e ressentimento. Seu protagonista é um certo Luiz Carlos Prates, colunista e comentarista da RBS TV de Santa Catarina. As cenas abaixo foram exibidas no Jornal do Almoço barriga-verde, nesta segunda-feira, 15. Pelo sim, pelo não, tire as crianças da sala.
No Cloca News,
As centrais sindicais vão ter horário gratuito na emissoras de rádio e TV para discutir matérias de interesse de seus representados; transmitir mensagens sobre a atuação da associação sindical e divulgar a posição da associação em relação a temas político-comunitários. A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou nesta quarta-feira (17) proposta que assegura às centrais sindicais 10 minutos semanais de transmissão gratuita em emissoras rádio e televisão.
Em 2009 a Folha tentou envolver Dilma num sequestro que não houve, além de usar como ilustração uma ficha falsa que encontrou na web.
O comentarista da RBS — retransmissora da Globo Santa Catarina —, Luiz Carlos Prates, atribuiu as mortes e problemas no trânsito no país à ampliação de crédito para a aquisição de automóveis. Em comentário exibido na edição de segunda-feira (15) do noticiário local, Prates afirmou que atualmente "qualquer miserável tem um carro".
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) defende — em um documento publicado em setembro deste ano — que o governo adote "medidas políticas, legais e econômicas" para a democratização da mídia no país. O autor, o professor de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Francisco Fonseca, alerta para a existência, no Brasil, de monopólios e oligopólios no setor que atrapalham a pluralidade das informações.
No dia da estreia do SBT HD em Porto Alegre, o canal levou ao ar uma reportagem que expõe a crise por que passa o banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos. Durante os seus quatro minutos, a reportagem afirma que nenhum cliente do banco será prejudicado com o empréstimo de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ao Panamericano. Em entrevista, o presidente Lula diz que a questão não é um problema do governo federal e já foi resolvida com FGC.
Sai um sujeito de sua casa logo pela manhã. Em Lisboa ou em Chicago, em Munique ou em Tóquio, em Paris ou em Melbourne. E sai com um mundo na cabeça, isto é, com um entendimento sumário, ainda que não obrigatoriamente coerente entre todos os elementos que o integrem, do planeta em que vive e do que nele vem ocorrendo, das gentes que o habitam, das sociedades atuais e, ainda que talvez em traços imprecisos, das sociedades pretéritas.
Por Correia da Fonseca, no ODiario.info