128 minutos. Este foi o tempo decorrido entre o nascimento de Luiz Inácio da Silva, em Caetés, subúrbio de Garanhuns, em Pernambuco, e o momento em que é aclamado como a maior liderança sindical do Brasil, em São Bernardo do Campo. 128 minutos cobrindo o período que vai de 1945 até 1980.
Por Washington Araújo , no Observatório da Imprensa
O governo federal precisa criar as condições para a elaboração de uma nova Lei de Publicidade que possibilite aos pequenos empresários do setor de comunicação ter acesso aos recursos públicos que atualmente são destinados de forma maciça aos grandes veículos de mídia. Esta será a principal proposta dos representantes da chamada mídia alternativa na Conferência Nacional de Comunicação, que se realizará entre os dias 14 e 17 de dezembro em Brasília.
Duas vezes por semana, o novo ministro dos serviços financeiros do Japão é forçado a realizar duas coletivas de imprensa consecutivas: uma para os membros dos clubes de imprensa exclusivos do Japão, a segunda para os demais jornalistas.
Acontece no dia 24, próxima terça, em São Paulo, o seminário A Construção de Indicadores do Direito à Comunicação no Brasil. O evento é o terceiro de um ciclo de seminários realizados com o objetivo de apresentar e debater propostas para a criação de indicadores que avaliem a efetivação do direito à comunicação no país.
Oprah Winfrey está trocando a televisão aberta pelo cabo. A NBC, que já foi controversamente considerada a maior formadora de opinião cultural dos Estados Unidos, está sendo comprada pela Comcast, a maior companhia a cabo do país. Será que finalmente chegamos a algum ponto de virada que indicaria a decadência das emissoras de televisão na América?
Há alguns anos, muita gente saudou a chegada ao mercado brasileiro de comunicação das chamadas "teles". Não que elas sejam santas, nem eficientes – como mostrou o "apagão" do Speedy (provedor de internet do grupo Telefonica) em São Paulo, este ano. Mas, ao menos, a presença das "teles" seria um contraponto ao poder exacerbado da mídia tradicional, controlada por grupos familiares (Globo, Folha, Abril etc…). Agora as "teles" começam a mostrar as garras.
Por Rodrigo Vianna, no Escrevinhador*
Quando você descobre que a Folha de S.Paulo, considerada um dos três mais influentes jornais do país, vendeu em média 21.849 exemplares diários em bancas em todo o território nacional entre janeiro e setembro de 2009, é possível constatar a abissal queda de circulação na chamada grande imprensa brasileira. Em outubro de 1996, a venda avulsa de uma edição dominical da Folha chegava a 489 mil exemplares.
Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa*
A Folha de S.Paulo admitiu nesta quarta-feira (18) que errou na notícia que publicada no dia anterior contra a Rede Record. O jornal e o portal UOL afirmaram na terça-feira (17) que “contas da Universal movimentaram R$ 1,4 bi” no exterior, dinheiro que teria sido desviado de doações religiosas para, entre outras finalidades, comprar a emissora de televisão.
O jornalista e humorista Millôr Fernandes, que desde setembro não publica mais coluna na revista Veja, processa o veículo da Editora Abril e pede indenização de R$ 500 mil. Millôr colaborou com Veja de 1968 a 1982 e de setembro de 2004 a setembro de 2009.
José Serra e Aécio Neves cometem "um erro que pode ser fatal": fogem da herança do governo Fernando Henrique, "em vez de assumir suas virtudes". A tese é do jornalista global Merval Pereira em sua coluna desta quarta-feira (18). Nada como uma luta interna tucana – briga de cachorro grande, exacerbada pelo recente encontro Aécio-Ciro Gomes – para os podres do lado de lá chegarem à mídia.
Por Bernardo Joffily
O portal de notícias R7 acusou nesta terça-feira (17) o jornal Folha de S.Paulo e o portal UOL de se aliarem à TV Globo em uma "campanha difamatória" contra a Rede Record. Segundo a nota publicada no site, os veículos usam como base para as acusações uma suposta denúncia de remessa ilegal de dinheiro ao exterior.
O jornal da ditabranda continua dando repulsiva contribuição ao linchamento judicial e consequente assassinato do escritor Cesare Battisti, que já declarou preferir a morte à desonra de ser entregue como troféu a Silvio Berlusconi.
Por Celso Lungaretti, no Observatório da Imprensa