A culpa não é dele nem de sua equipe: é do domingo, que vai pouco a pouco se libertando do cativeiro da TV aberta e ganha mais opções.
Por Nirlando Beirão, na CartaCapital*
O futebol é uma paixão nacional. E o exercício da nossa liberdade de expressão também precisa ser. Infelizmente, a intensa campanha midiática em torno do Mundial no Brasil tem dado pouco espaço a setores que apresentam, legitimamente, críticas à organização e realização da Copa do Mundo em nosso país.
A transmissão da Copa do Mundo no Brasil não fica restrita aos grandes meios de comunicação. Na Argentina, por exemplo, o mundial também pode ser acompanhado por meio de rádios cooperativas, como a Rádio Gran Buenos Aires, que retransmite o mundial para outras 40 emissoras do país.
É antiga a discussão sobre a influência dos produtos midiáticos sobre o comportamento das pessoas e quase tão difícil de responder quanto a dúvida sobre quem veio primeiro, o ovo ou a galinha, é determinar se é a mídia a responsável por influenciar a atitude dos seus receptores ou se a mesma é apenas um espelho da sociedade onde está inserida. Entretanto, é fato que essa correlação existe, conforme mais um estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Estado de Washington, demonstrou.
A frustração com o empate da seleção brasileira de futebol no jogo contra os mexicanos produz todo tipo de reflexão nas edições de quarta-feira (18) dos jornais. Predominam os textos ponderados, que consideram melhor enfrentar agora as possíveis deficiências da equipe do que ganhar todas as partidas da primeira fase e ter que encarar eventuais falhas nas etapas eliminatórias.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
Deu vontade de parafrasear aquele roqueiro que se tornou um conservador chato pra caramba. A gente “já sabemos” tomar conta da gente; a gente “já sabemos” escovar os dentes. E já sabemos escolher presidente. Se tinha gringo pensando que “nós é indigente”, não tem mais – a não ser, talvez, pelo episódio asqueroso protagonizado pelo camarote VIP durante a abertura da Copa do Mundo; foi o único tisnado na imagem do Brasil até aqui em relação ao evento.
Por Carlos Odas, no Brasil 247
Em nota divulgada há pouco, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Sindjor Rio) manifestou que “a violência praticada contra jornalistas chegou a níveis inaceitáveis – e insustentáveis – na cidade do Rio de Janeiro com a prisão da repórter Vera Araújo, de O Globo, e a agressão à repórter fotográfica freelancer Kátia Carvalho durante o exercício da profissão nesse domingo (15)”.
A Agência Informativa Latino-americana Prensa Latina celebrou nesta segunda-feira (16) seus 55 anos de trabalho, caracterizada pela difusão da verdade e realidade dos povos do Sul frente à visão dos poderes hegemônicos midiáticos.
A Câmara votaria, nesta terça-feira (10), o projeto que regulamenta o direito de resposta nos meios de comunicação às pessoas que se sentirem ofendidas por informações divulgadas na imprensa, inclusive pela internet. Manobras da oposição derrubaram a votação da matéria. A aprovação do projeto seria a resposta legislativa à reportagem divulgada no último domingo (8) pelo programa Fantástico, da Rede Globo, baseada em livro do juiz Marlon Reis que narra práticas de um deputado corrupto fictício.
No último mês, um radialista foi morto a tiros na cidade de Patuca e organizações aderem à luta de um jornalista na Justiça contra punição que o condena por divulgar denúncia de corrupção. Os casos são interpretados por organismos de defesa de direitos humanos como violação à liberdade de expressão e de imprensa.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy participou na tarde desta segunda-feira (9) da abertura do Centro Aberto de Mídia no Rio de Janeiro, espaço criado pelo governo federal para o atendimento a profissionais de imprensa estrangeiros e brasileiros que acompanham os eventos da Copa do Mundo. A ministra ressaltou que a Copa 2014 e a Olimpíada 2016 são grandes oportunidades para o País mostrar uma imagem além do samba e futebol.
O último dia de debates do 1º Encontro Nacional de Arte e Cultura LGBT, realizado no Centro Petrobras de Cinema, em Niterói-RJ, teve dois interessantes fóruns temáticos: "Olhares e Reflexões sobre Cultura LGBT" e "Diálogos sobre Mídias, Redes Socais e Comunicação" (Visibilidade, expressões e militância).