Uma das coisas a se destacar nas comunicações em todo o mundo é a velocidade das mudanças que sofrem e produzem e a forma como influem na vida de todos. Pode-se dizer, então, que há algo errado quando no Brasil a televisão e o rádio (o setor chamado de "radiodifusão”) são regulamentados por leis que já completaram seus 50 anos e servem para limitar a participação, em vez de ampliar e diversificar o número de vozes.
Um debate sobre os conceitos de opinião pública e legitimidade em um país no qual a diversidade de pensamento nunca prosperou.
Quem conhece as práticas do ex-governador e de sua poderosa irmã em Minas Gerais sabe que eles nunca respeitaram "o legítimo direito de expressão".
Por Altamiro Borges, no blog do Miro
Revista inglesa, porta-voz dos interesses financeiros internacionais, aposta num desastre juntamene no momento em que economia brasileira volta a crescer; capa que circulará esta semana mostra Cristo Redentor em looping desastrado: Has Brazil blown it? ("O Brasil estragou tudo?"); fatos econômicos desmentem a previsão catastrófica e mostram convergência de indicadores para cima, como PIB maior, inflação em queda e regime de pleno emprego.
De acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (24) pelo Media Tenor, um observatório da mídia, questões de segurança e crime estão entre os tópicos de maior cobertura em programas televisivos de notícias em todo o mundo, e somam cerca de 10% de todas as reportagens. Entretanto, o tráfico de seres humanos, uma das indústrias criminosas que crescem mais rapidamente em todo o mundo, ainda não é uma prioridade para a mídia líder de opinião.
A União Brasileira de Mulheres(UBM) filiou-se ao Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). O ato aconteceu em Brasília, durante a 17ª Plenária Nacional FNDC, realizada nos dias 21 e 22 de setembro. O objetivo da UBM – que foi representada por Monica Miranda (UBM-RJ) no evento – é ampliar as discussões sobre a democratização da mídia dentro da entidade.
Sem muito alarde, o professor Venício Arthur de Lima lançou em 21 de setembro uma das obras mais significativas sobre as políticas de comunicação no Brasil: Conselhos de Comunicação Social – A interdição de um instrumento da democracia participativa.
Por Pedro Caribé*
Realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão, a pesquisa Representações das mulheres nas propagandas na TV revela que 56% dos entrevistados, homens e mulheres, consideram que as propagandas na TV não mostram as brasileiras reais. Levantamento inédito mostra o conflito entre o que os espectadores veem e o que gostariam de ver nas publicidades exibidas na televisão.
Pensar pra quê? Ouvir o voto pra quê? Em nosso primário exercício de assimilação, tudo "termina em pizza" e ninguém precisa de juiz. Basta votar em enquete. De significado, enfim. Leva tempo.
Por Matheus Pichonelli*, na Carta Capital
A atriz Bárbara Paz compartilhou nesta quinta-feira (19) fotos em seu perfil do Instagram em que ela e outras estrelas da novela “Amor à Vida”, da TV Globo, estão vestidas de preto em protesto contra a decisão do STF, que garantiu o direito aos embargos infringentes aos réus do chamado do mensalão. “Atrizes de luto pelo Brasil”, postou a vedete, que é acompanhada nas poses por Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg e Susana Vieira.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A Secretaria Nacional da Questão da Mídia do PCdoB vem acompanhado o Projeto de Lei do Marco Civil da Internet (PL 2126/2011) desde a sua criação em uma plataforma colaborativa, chegando a receber mais de duas mil contribuições da sociedade civil. Interesses de poderosas corporações econômicas estão "desfigurando" o texto original. Para preservar o direito de navegar livremente pela rede, a Secretaria enviou uma análise do PL à Presidência e a bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados.
Pesquisa revela que não é a qualidade que define a audiência das TVs, mas a falta de opção. E que, apesar da propaganda contrária da imprensa, a maioria quer a democratização da mídia. A pesquisa revela como é enganosa a afirmação de que a TV mostra o que as pessoas querem ver.
Por Laurindo Lalo Leal Filho*, na Revista do Brasil
Título original: Os números não mentem: maioria quer democracia na mídia