Pesquisa revela que não é a qualidade que define a audiência das TVs, mas a falta de opção. E que, apesar da propaganda contrária da imprensa, a maioria quer a democratização da mídia. A pesquisa revela como é enganosa a afirmação de que a TV mostra o que as pessoas querem ver.
Por Laurindo Lalo Leal Filho*, na Revista do Brasil
Título original: Os números não mentem: maioria quer democracia na mídia
O Brasil de Fato lançou sua edição tabloide em São Paulo. O jornal será distribuído gratuitamente todas as semanas, às sextas, em estações do Metrô e terminais de ônibus. O jornal terá notícias sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo, mas a prioridade é tratar da vida cotidiana em São Paulo e na região metropolitana. A primeira edição circulou na sexta-feira (13).
No dia em que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) completa 23 anos, a PROTESTE Associação de Consumidores e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) entregaram nesta quarta-feira (11), à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), durante manifestação defronte à sede da Agência, em São Paulo, documento com reivindicações para melhoria dos serviços de telecomunicações.
Este fim de semana foi, digamos assim, curioso do ponto de vista da Globo. De um lado a emissora reconheceu que não deveria ter dado “apoio editorial” à ditadura militar, mas fez um zigue-zague imenso pra chegar nesse ponto tímido da auto-crítica depois de 39 anos do golpe. Em um dos momentos do editorial, teve a cara-de-pau de dizer que Roberto Marinho protegia os “seus comunistas”.
Por Renato Rovai, em seu blog
Nesta terça-feira (10), o editorial do jornal 'O Globo' defendeu que a mídia já está democratizada no país e que, portanto, não há necessidade de projetos de lei, como o de iniciativa popular que será entregue em breve no Congresso Nacional, para regulamentar o setor no país.
Em autocrítica inédita na imprensa, "O Globo" admite que foi um erro ter apoiado o golpe de 64. Diante dos gritos "A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura!", que se ouvem nos protestos de rua, a reação esperada de um grande órgão de imprensa seria: 1) ignorar a provocação; 2) desmenti-la; 3) tentar justificar-se.
Por Suzana Singer, Ombudsman da Folha de S. Paulo*
Repórteres enviados para cobrir as marchas têm sido tratados como alvo tanto pela polícia quanto por manifestantes. Quase vinte comunicadores foram agredidos. A consequência mais visível é o distanciamento entre o repórter e o fato, prejudicando a qualidade da informação entregue ao público.
Por João Paulo Charleaux, Le Monde Diplomatique no Brasil*
Todos os dados estão carregados. Não há palavra, gesto nem símbolo que não apresente uma frente de guerra ou não seja, em si, um exercício de belicismo psicológico. A imensa maioria dos “efetivos” simbólicos da guerra midiática são camuflados.
Por Fernando Buen Abad, em Cubadebate
O presidente do Senado, Renan Calheiros, informou durante a sessão deliberativa desta quarta-feira (4) que o PL 141/2011, que regulamenta o direito de resposta nos meios de comunicação, será votado pelo Plenário durante o esforço concentrado anunciado para a semana do dia 16 ao 20 deste mês. O projeto, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), deve constar da pauta do dia 18.
Advogada Maristela Basso, professora de direito internacional da USP, vira verbete no Wikipedia após estupidez extraordinária na qual se misturaram arrogância, desconhecimento e preconceito.
Por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
A Rede Globo parece mesmo que está tomando providências depois de sofrer escracho de jovens em todo país, na noite de quinta (29) e sexta-feira (30). Além de divulgar um editorial na edição de sábado (31) onde simula um coro com as ruas que alerta “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”, a emissora agora quer evitar novas investidas do raio laser verde que já ocupou duas vezes o estúdio do SPTV, ao vivo, na capital paulista.
Admitir que foi errado apoiar o golpe foi provavelmente uma ação de marketing — destinada ao fracasso. Se a Globo confessar todos os pecados, o confessionário ficará ocupado por muitos anos.
Por Paulo Nogueira*, Diário do Centro do Mundo