O presidente do Equador, Rafael Correa considerou que a lei de Comunicação quebrou o poder de dominação originado por empresas com fins lucrativos na área da Comunicação.
A aquisição do diário estadunidense The Washington Post pelo multimilionário Jeff Bezos acrescenta temores de que o chamado quarto poder, a imprensa, passa agora a propriedade de representantes do chamado 1%, o qual acumula as riquezas do país.
Por Luis Beaton*, na Prensa Latina
Esbanjando flexibilidade tática, a mídia hegemônica está mudando novamente de postura diante dos protestos de rua. Num primeiro momento, quando as manifestações eclodiram em São Paulo, ela invisibilizou as ações – como sempre faz contra as mobilizações populares.
Por Altamiro Borges*, em seu Blog
Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas.
Por Celso Vicenzi*
Depois de exaltar e estimular as manifestações de junho, que contribuíram para a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, os meios de comunicação conservadores já demonstram incômodo com as violentas manifestações de rua; capa de Veja desta semana é emblemática: em vez de uma bela jovem enrolada à bandeira nacional, há uma "cara-tapada"; como a própria mídia se tornou alvo de anarquistas e Black Blocs, a brincadeira perdeu a graça; o "sonho" acabou
Os casos de corrupção de Alstom e Siemens estão na ordem do dia. Quando um corruptor confessa que corrompeu (e foi corrompido também, numa roda viva insinuante) nos coloca o seguinte: ou mudamos o sistema e corrigimos um problema estrutural, ou atacamos seus efeitos e espumas.
Por Glauber Piva*, na Carta Maior
A televisão é assistida diariamente por 82% dos brasileiros, mas 43% da população não se reconhece na programação difundida pelo veículo e 25% se veem retratados negativamente. Apenas 32% se sentem representados positivamente. Os dados são da pesquisa de opinião pública Democratização da Mídia, lançada nesta sexta-feira (16) pela Fundação Perseu Abramo.
O chamado de Lula para construirmos nossa própria mídia implica reconhecer o papel decisivo, e ativo, que ele mesmo pode ter na montagem desse novo jornalismo cidadão. Assim como Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Cristina Kirchner tiveram.
Por Beto Almeida*
Confira entrevista com o futurólogo britânico Ian Pearson. Aos 51 anos, não é nenhum aventureiro diletante. Ele é formado em física teórica e matemática aplicada e, por 20 anos, foi pago pela British Telecom (BT), para antecipar tendências e ajudar a materializá-las sob a forma de produtos e serviços. Foi na BT, em 1991, quando o telefone celular ainda era novidade, que Pearson concebeu o sistema de transmissão de texto que daria origem ao SMS, o popular torpedo.
Agora, falando sério. Quem, pelas pedras pisadas do cais, deu essa ideia de jerico ao governador Geraldo Alckmin? Em que mundo vivem os tucanos de São Paulo, ainda crentes da possibilidade de enganar um país inteiro com uma maluquice dessas? Não aprenderam NADA com o episódio da bolinha de papel de José Serra? Nada, nada?
Por Leandro Fortes, Carta Capital
Há um mês, Amarildo de Souza desapareceu, no Rio de Janeiro, depois de ter sido levado para ‘averiguação’ por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha. Depois de muita pressão popular nas redes sociais e mídia alternativa, o Jornal Nacional, da Rede Globo, dedicou ao ajudante de pedreiro 6 minutos e 44 segundos de sua edição de quarta-feira (14).
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) realizou nesta segunda-feira (12), em Recife, uma reunião para apresentar a campanha “Eu quero me ver na TV” e discutir o Projeto de Lei que trata da regionalização da programação cultural, artística e jornalística nas emissoras de rádio e TV, aprovado no Senado, e que recebe críticas dos deputados e representantes do setor.