Quais os limites do jornalismo e dos jornalistas? Vejamos a Folha de S. Paulo, por exemplo. Ela procura se colocar, em editoriais e em publicidade, como uma espécie de fiscal sagrado dos governos. Tudo bem. Mas é preciso não perder de vista que ela não recebeu essa incumbência da sociedade. Não foi votada. Não foi eleita. Fora isso, existe fiscal que não é fiscalizado?
Por Paulo Nogueira*
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou nota na tarde desta quinta-feira (4) negando que tenha montado, com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), uma operação para monitorar os movimentos sindicais no Porto de Suape, entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana do Recife.
Um fato político importante ocorreu no dia 27 de março, protagonizado pela presidenta Dilma Rousseff, fato que honra o Brasil. Dilma denunciou a manipulação do conluio entre especuladores e a imprensa a eles associada no ataque especulativo em curso para sabotar a economia brasileira.
Por Paulo Vinicius Silva*
O Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé realizou na última terça-feira (2), em São Paulo, uma reunião com dezenas de blogueiros, militantes das redes e movimentos sociais, ativistas políticos, jornalistas, professores universitários e advogados para se solidarizar com o jornalista Luiz Carlos Azenha e tomar medidas defensivas diante da censura disfarçada sob a forma de processos judiciais.
A participação dos veículos de comunicação na preparação do golpe de 1964 já é conhecida e registrada na história do Brasil por estudiosos, historiadores e jornalistas. Contudo, diante da marca de 49 anos da ação golpista, é bom tirar lições sobre o papel que a grande imprensa jogou e joga no país, observado com alta dose de displicência pelo ministro da comunicação do governo Dilma, Paulo Bernardo.
Por Ana Flávia Marx*
A mídia tem cumprido "com maestria” seu papel de líder e guia da oposição no país, disse o senador Roberto Requião (PMDB-PR) ao criticar a mídia do país por condenar as viagens internacionais realizadas pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, enquanto exaltam a mesma prática quando adotada pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
No final de fevereiro, o governo brasileiro anunciou que não encaminharia a “implantação de um novo marco regulatório” das comunicações antes do término do mandato da presidente Dilma Rousseff. O tema é controverso e costuma gerar uma forte polarização entre os que acreditam que uma nova legislação favoreceria a desconcentração do setor das comunicações e os que enxergam tal proposta como um caminho para o retorno da censura.
Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.
Por Luiz Carlos Azenha*, no blog Viomundo
Uma dia de estupefação e revolta no circuito formado pelos professores banqueiros, os consultores e a mídia que os vocaliza.
Por Saul Leblon, na Carta Maior
O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), reunido em sessão plenária neste final de semana (23 e 24 de março), reiterou o compromisso do Partido com a luta por uma reforma democrática da mídia no Brasil.
Membros do movimento jovem de protesto mexicano Yosoy132 invadiram a Câmara dos Deputados durante uma discussão em torno da Reforma das Telecomunicações.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse, em discurso no plenário da Câmara, nesta quarta-feira (20), que a decisão do parlamento do Reino Unido de promover a regulamentação da mídia daquele país deve ser seguida pelo Brasil. “Todas as democracias modernas têm alguns tipos de ajustes legais e jurídicos para os setores da mídia. O Brasil, para ter democracia de fato, precisa ter instrumentos de regulamentação dos seus meios de comunicação”, avaliou Ferro.