O humorista Rafinha Bastos obteve, na Justiça, uma vitória no processo movido pela família da cantora Wanessa Camargo, depois da piada feita quando ainda apresentava o programa “CQC”, na TV Band, em setembro de 2011, quando Wanessa estava grávida de seu primeiro filho com o marido, Marcus Buaiz. Na esfera cível, o humorista já havia sido condenado ao pagamento de R$ 150 mil como indenização.
Em Campinas (SP), a Polícia Militar divulga uma ordem de serviço orientando patrulhamento em determinado bairro com atenção especial a suspeitos “de cor parda e negra”. No Rio, um menino negro é enxotado de uma concessionária de carros de luxo pelo funcionário que viu nele apenas mais um moleque importuno e não supôs que pudesse ser filho adotivo do casal branco a quem atendia.
Por Sylvia Debossan Moretzsohn*
Ontem, pelo segundo dia seguido, tivemos um produtivo encontro para debater os ataques que o PT vem sofrendo de grupos da direita e alertar sobre o que podemos fazer. Desta vez, lotamos o auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O encontro foi organizado pelo PT de Minas, com o apoio das bancadas do partido e do Diretório Municipal da capital mineira.
Por José Dirceu, em seu blog
A Justiça Federal de São Paulo condenou a TV Bandeirantes a prestar esclarecimentos à população sobre a “diversidade religiosa e a liberdade de consciência e de crença no Brasil”. A sentença se deu devido a um fato ocorrido em 2010, quando o apresentador José Luiz Datena relacionou um crime violento ao ateísmo.
Nada dura para sempre: se a história tem uma lição a nos dar, é essa.
Por or John Naughton*, na Carta Maior
Nesta semana, líderes criticaram a imprensa e seu papel político. Em Havana, Cuba, o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os meios de comunicação garantem a manutenção do status quo. O mandatário dos EUA, Barack Obama, declarou que a mídia “modela os debates”. Já a presidenta argentina, Cristina Kirchner, denunciou que a imprensa “utiliza a dor das pessoas para desgastar governos”.
Penosas as tentativas de explicação do El País sobre o que caracterizam como seu “erro” ao publicar a foto falsa de Hugo Chavez. Tudo é dito, menos o essencial.
Por Emir Sader*, em seu blog
“A aparição de Dilma durante a semana, em cadeia nacional, para falar da redução das tarifas de energia, quebrou – corajosamente – o monopólio da palavra da Globo e da grande mídia que falava, uníssona, que o caos energético e o apagão eram inevitável”. Com este exemplo, Altamiro Borges, o Miro, secretário Nacional de Mídia do PCdoB e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, iniciou o painel que tratou do papel da comunicação nas administrações municipais.
Se o leitor (a) ainda precisa de alguma comprovação sobre o comportamento partidário dos jornalões brasileiros, sobretudo nos períodos eleitorais, recomendo a leitura do excelente “A Ditadura Continuada – Fatos, Factoides e Partidarismo da Imprensa na Eleição de Dilma Rousseff”, resultado de uma cuidadosa pesquisa realizada por Jakson Ferreira de Alencar, recentemente publicado pela editora Paulus.
Por Venício A. de Lima*
A concentração do mercado da comunicação de massas nas mãos de poucas famílias voltou a ser exposta em recente relatório divulgado pela Organização Não Governamental Repórter Sem Fronteiras, nesta quinta-feira (24). De acordo com a ONG, o Brasil é o país dos 30 “Berlusconis”, em referência ao magnata italiano que domina a mídia e boa parte da política no seu país. Segundo parlamentares, a situação exige a regulamentação dos meios de comunicação.
"Bravo presidenta Dilma Rousseff, é exatamente isso que nós esperávamos da maior liderança desta nação", expressou com alegria Renato Rabelo, presidente do PCdoB, ao falar sobre o último pronunciamento da presidenta em relação à redução das taxas de energia, em mais um "Palavra do Presidente".
Joanne Mota, da Rádio Vermelho, de São Paulo
Um dos espaços mais fortes de contraponto à hegemonia dos grandes meios de comunicação são os blogs de jornalistas e ativistas espalhados pela internet. A velocidade da rede e a capacidade de disseminação de informações têm provocado reações que revelam o verdadeiro compromisso dos empresários da mídia com a liberdade de expressão.
Por Pedro Rafael*, no Brasil de Fato