Se o combate às desigualdades socioeconômicas nos une enquanto brasileiros, por que seguimos no topo do ranking da desigualdade mundial?
Estão propondo mudanças perigosas, que podem desfigurar o programa.
Mudanças trabalhistas de Temer, junto a medidas do governo Bolsonaro, acentuam precariedade no mundo do trabalho, analisam professores Ricardo Antunes e Andréia Galvão.
Por Liana Coll, do Jornal da Unicamp
A miséria é o retrato do Brasil atual. Hoje, 13,5 milhões de pessoas sobrevivem com até R$ 145 por mês. O número vem crescendo desde 2015, invertendo a curva descendente da miséria dos anos anteriores. Os dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam o contingente recorde de pessoas que caíram para a extrema pobreza no Brasil.
A extrema pobreza continua a bater recorde no País. Segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo IBGE, 13,5 milhões de brasileiros viviam, em 2018, com menos de R$ 145 por mês. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2012. A crise econômica e o golpe de 2016 estão por trás do fenômeno. Entre 2014 e 2018, nada menos que 4,5 milhões de brasileiros empobreceram ainda mais e passaram a integrar essa parcela da população em situação miserável.
Estudo do Centro de Políticas Sociais da FGV-Social analisou dados da PNAD relativos aos últimos quatros anos (de 2014 ao segundo trimestre de 2018) e acaba de lançar o levantamento "Qual foi o impacto da crise sobre a pobreza e a distribuição de renda?".
Estudo critica a OMS por não incluir a desigualdade como fator ser combatido. A evidência científica é robusta: a pobreza e a desigualdade social prejudicam seriamente a saúde. No entanto, as autoridades de saúde não dão a esses fatores sociais a mesma atenção que dedicam a outros quando tentam melhorar a saúde dos cidadãos.
A presidenta Dilma Rousseff vem usando as redes sociais para interagir com a população e desmistificar a manipulação midiática da legitimidade do impeachment. Nesta terça-feira (7), ela participou de um bate-papo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do seu governo, Tereza Campello, respondendo perguntas de internautas do Facebook.
Por Laís Gouveia
Plano Brasil Sem Miséria é repsonsável por retirar mais de 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza.
Estudo divulgado pelo insuspeito Banco Mundial nesta semana confirma que o número de pessoas vivendo em situação de pobreza extrema no Brasil caiu 64% entre 2001 e 2013, passando de 13,6% para 4,9% da população.
Por Altamiro Borges*
Em 2013, ano em que a miséria parou de cair no Brasil pela primeira vez desde 2003, primeiro ano do governo Lula, a maior contribuição para a estagnação da queda veio de São Paulo, estado mais rico e populoso da Federação e governado pelo PSDB há mais de dez anos.
Cerca de um terço dos jovens entre 10 e 24 anos de todo o mundo vive em situação de vulnerabilidade social. A conclusão do Fundo de População das Nações Unidas (ONU) está no relatório Situação da População Mundial em 2014, que a agência da ONU apresenta nesta terça-feira (18).