Governo atendeu aos interesses do capital, representados pelos latifundiários, agronegócio, madeireiros, mineradoras, grileiros e as empresas transnacionais
Duas leis em gestação se arrastam na direção de Brasília para nascer. As duas trarão grande alegria para o califado brasileiro, se passarem, ou grande decepção pra o califado se o Congresso, numa demonstração de grandeza insuspeitada, as rejeitarem. As duas leis se complementariam.
Em nota, o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) afirma que medidas e declarações como as de Bolsonaro colocam combustível nos conflitos que já existem no campo.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) que enviará novo projeto de lei ao Congresso para criar um modelo de ação mais repressora e violenta de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o campo. Se a medida obscurantista avançar no Congresso, a ideia é que o próprio presidente autorize a ação das forças de segurança para agir nas reintegrações de posse, se houver lentidão por parte dos governos estaduais. Hoje, é necessária a solicitação do governador e a assinatura do presidente.
Graças à conjuntura política dos últimos anos – e, sobretudo, à preocupação com a violência –, houve uma diminuição das ocupações de propriedades improdutivas no campo. “Entramos em um período de letargia”, opina João Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). “Mais dia, menos dia”, porém, esse cenário pode mudar. “Certamente o povo brasileiro vai se levantar muito antes do que o Bolsonaro imagina”, diz Stedile, em entrevista ao UOL.
Até a 2ª Guerra Mundial, predominava a visão de que a causa da fome eram os desastres naturais, secas, ventanias, geadas, a baixa fertilidade do solo e o aumento permanente da população. Na década de 1950, Josué de Castro, médico, geógrafo e pensador brasileiro, defendeu a tese de que a fome era causada pelas deformações nas relações sociais de produção. Portanto, eram causadas apenas pelo homem.
Por João Pedro Stedile*
Com mais de 50 mil visualizações em 19 dias de competição o curta-metragem "O que é agroecologia", produzido por Rafael Forsetto e Kiane Assis – que mostra o trabalho de agricultores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na zona rural de Lapa (PR) – venceu a categoria "alimentação e saúde humana" do Global Youth Video Challenge, das Nações Unidas.
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), João Pedro Stédile, chamou atenção para o fato de que a privatização da Eletrobras traz embutida a privatização das águas de um dos mais importantes rios brasileiros. “A venda da Eletrobras prevê a venda do rio São Francisco”, alertou Stédile, no sábado (3), em participação em painel sobre soberania nacional na 21ª Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo.
Um homem dirigindo uma caminhonete em alta velocidade jogou seu veículo contra uma manifestação das famílias do Acampamento Marielle Vive, em Valinhos (SP), a uma hora da capital do estado de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18).
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul divulgou nota pública para esclarecer questões referentes às denúncias de fraudes na Reforma Agrária, apontadas no programa Fantástico da Rede Globo. A reportagem, que foi ao foi ao ar no último domingo (23), trata de casos de venda de lotes em assentamentos gaúchos.
Uma série de protestos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocorre em todo o país desde o dia 10 de abril até dia 17, quando se completam 23 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, em que 21 trabalhadores rurais foram assassinados pela força pública.