Furtado olhou o Brasil pela economia. Florestan pela educação e pelas classes
“Recebemos mais de mil mensagens de pessoas que querem investir juntas, porque não querem mais deixar o dinheiro no Itaú, no Bradesco, do Santander, sem saber a quem estão financiando”
Coordenador do MST lança livro sobre reforma agrária no mundo e propõe que no Brasil ela seja baseada na agroecologia
Trabalhadoras denunciam a realização de uma distribuição de titularidades individuais, os cortes nos investimentos públicos, e a liberação desenfreada de agrotóxicos pelo governo Bolsonaro
As bases do MST estão se mobilizando há dois anos para viabilizar o evento que reúne mulheres sem-terra de acampamentos e assentamentos em 24 estados
Ato Político Cultural lembrará a primeira manifestação popular contra o neoliberalismo no mundo
Movimento de trabalhadores rurais firmou compromissos na luta pela Reforma Agrária, contra a retirada de direitos do povo brasileiro, em defesa do meio ambiente e da soberania nacional
Governo atendeu aos interesses do capital, representados pelos latifundiários, agronegócio, madeireiros, mineradoras, grileiros e as empresas transnacionais
Duas leis em gestação se arrastam na direção de Brasília para nascer. As duas trarão grande alegria para o califado brasileiro, se passarem, ou grande decepção pra o califado se o Congresso, numa demonstração de grandeza insuspeitada, as rejeitarem. As duas leis se complementariam.
Em nota, o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) afirma que medidas e declarações como as de Bolsonaro colocam combustível nos conflitos que já existem no campo.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) que enviará novo projeto de lei ao Congresso para criar um modelo de ação mais repressora e violenta de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o campo. Se a medida obscurantista avançar no Congresso, a ideia é que o próprio presidente autorize a ação das forças de segurança para agir nas reintegrações de posse, se houver lentidão por parte dos governos estaduais. Hoje, é necessária a solicitação do governador e a assinatura do presidente.
Graças à conjuntura política dos últimos anos – e, sobretudo, à preocupação com a violência –, houve uma diminuição das ocupações de propriedades improdutivas no campo. “Entramos em um período de letargia”, opina João Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). “Mais dia, menos dia”, porém, esse cenário pode mudar. “Certamente o povo brasileiro vai se levantar muito antes do que o Bolsonaro imagina”, diz Stedile, em entrevista ao UOL.