Evento reúne cerca de 800 assentados de todo o Brasil. "Oferecemos para a população uma produção agroecológica, a pessoa vai comer sem medo nenhum", afirma camponesa de Rondônia.
O golpe de 2016 que levou Michel Temer a presidência do Brasil também foi um golpe na luta pelo direito à terra. Passados quase nove meses da posse, o Brasil vive em um cenário de retirada de direitos, como as propostas da Previdência Social e Trabalhista, e de corte expressivo de verbas na política da reforma agrária.
Por Railídia Carvalho
O trabalhador rural Waldomiro Costa Pereira foi assassinado na madrugada desta segunda-feira (20) no hospital municipal de Parauapebas no sul do Pará. Cinco homens encapuzados dominaram os vigilantes, invadiram a Unidade de terapia Intensiva onde estava internado Waldomiro, que levou oito tiros. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), entidade da qual Waldomiro fazia parte desde 1996, se solidarizou com a família.
Para a liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, a questão da agricultura familiar e camponesa foi duramente afetada com o golpe à democracia.
Por Pedro Sibahi, da Agência PT de Notícias
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota nesta quarta-feira (8) denunciando que, após protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer, aproximadamente 80 mulheres camponesas estariam sendo mantidas encarceradas dentro de um ônibus pela Polícia Militar (PM-GO).
Mobilizadas contra a reforma da Previdência, mulheres denunciam dívida de R$ 276 milhões da empresa com o INSS e crimes ambientais cometidos depois de sua privatização.
O caso da prisão política do agricultor e militante Luís Batista Borges, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Goiás, aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira (24), a defesa do agricultor ingressou com um novo pedido de habeas corpus, após um intenso embate judicial que teve início em abril do ano passado, na comarca de Santa Helena (GO). O processo foi distribuído para o ministro Edson Fachin.
240 dias, em uma cela reduzida, sem cama, fria, com mais 12 homens, sem banho de sol em uma ala de segurança máxima do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Esse foi o calvário de Lázaro Pereira da Luz, o líder do MST, organização criada em 1984, no apagar das luzes da ditadura civil e militar e na antevéspera da criação da UDR, a União Democrática Ruralista, entidade que teria ampliado as estatísticas trágicas de mortes no campo, no Brasil, no século XX.
Em 2016, alguns agricultores militantes da causa pela reforma agrária se juntaram à massa carcerária presa sem condenação — 41% dos presos no país, cerca de 222 mil pessoas, aguardam atrás das grades seus julgamento. Entre eles está o camponês filiado à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Lázaro Pereira da Luz, solto quarta-feira (15) após oito meses de encarceramento no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO).
Nesta sexta-feira (10), o MST divulgou uma nota em apoio e solidariedade ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM), que organiza a greve dos servidores municipais de Florianopólis a mais de duas semanas.
Na altura do município de Campos Altos, Centro-Oeste mineiro, cerca de 1000 trabalhadores Sem Terra reivindicam a desapropriação da Fazenda Maranhão. Desde às 9 horas da manhã, desta terça-feira (07), a BR 262 está trancada.
Até o dia 30 de janeiro acontecem no Centro de Formação Maria Olinda – Ceforma, no município de São Mateus, norte do Espírito Santo, as atividades da 5ª Turma do Curso Nacional de Pedagogia do Movimento Sem Terra MST).